sexta-feira, 22 de março de 2013


“A ingratidão é um dos frutos mais imediatos do egoísmo; revolta sempre os corações honestos.”

Vovó Maria fumegava seu pito e batia seu pé ao som da curimba enquanto observava o terreiro, onde os cambones movimentavam-se atendendo aos pretos velhos e aos consulentes. Mandingueira, acostumada a enfrentar de tudo um pouco nos trabalhos de magia, sabia perfeitamente como o mal agia tentando disseminar o esforço do bem.
Sob variadas formas, as trevas vagavam por ali também.
Alguns em busca de socorro; outros, mal-intencionados, debochavam dos trabalhadores da luz. Muitos chegavam grudados no corpo das pessoas, qual parasitas sugando sua vitalidade.
Outros, por sobre seus ombros, arqueando e causando dores nos hospedeiros, ou amarrados nos tornozelos, arrastavam-se com gemidos de dor. Fora os tantos que eram barrados pela guarda do local, ainda na porta do terreiro e que, lá de fora, esbravejavam palavrões.
Da mesma forma, o movimento dos exus e outros falangeiros se fazia intenso no lado astral do ambiente, para que, dentro do merecimento de cada espírito, pudessem ser encaminhados.
Uma senhora com ares de madame se aproximou da preta velha para receber atendimento. Vinha arrastando uma perna que mantinha enfaixada.
– Saravá, filha – falou Vovó Maria, enquanto desinfetava o campo magnético da mulher com um galho verde, além de soprar a fumaça do palheiro em direção ao seu abdome, o que fez com que a mulher demonstrasse nojo em sua fisionomia.
Fingindo ignorar, a preta velha, cantarolando, continuou a sua limpeza. Riscando um ponto com sua pemba no chão do terreiro, pediu que a mulher colocasse sobre ele a perna ferida.
“Será que não vai pedir o que tenho?”, pensou a mulher, já arrependida por estar ali naquele lugar desagradável. “Vou sair daqui impregnada por estes cheiros!”
Vovó Maria sorriu, pois captara o pensamento da mulher, mas preferiu ignorar tudo isso. O que a mulher não sabia era a gravidade real do seu caso, ou seja, aquilo que não aparecia no físico. Se ela pudesse ver o que estava causando a dor e o inchaço na perna, aí sim, certamente ficaria muito enojada. Na contraparte energética, abundavam larvas que se abasteciam da vitalidade do que já era uma enorme ferida e que breve irromperia também no físico.
Além disso, uma entidade espiritual, em quase total deformação, mantinha-se algemada à sua perna, nutrindo, assim, essas larvas astrais. Para qualquer neófito, aquilo mais parecia um cadáver retirado da tumba mortal, inclusive pelo mau cheiro que exalava.
Com a destreza de um mago, a preta velha sabia como desvincular e transmutar toda essa parafernália de energias densas, libertando e socorrendo a entidade escravizada a ela.
Feitos os devidos “curativos” no corpo energético da mulher, Vovó Maria, que à visão dos encarnados não fez mais que um benzimento com ervas e algumas baforadas de palheiro, dirigiu-se agora com voz firme à consulente:
– Preta Velha até aqui ouviu calada o que a ilha pensou a respeito do seu trabalho.
Agora preciso abrir minhas tramelas e puxar sua orelha.
Ouvindo isso, a mulher afastou-se um pouco da entidade, assustada com a possibilidade de que ela viesse mesmo a lhe puxar a orelha.
“Escutou o que pensei? Ah, essa é boa. Ela está blefando comigo.”, pensou novamente a mulher.
– Se a madame não acredita em nosso trabalho, por que veio aqui buscar ajuda? Filha, não estamos aqui enganando ninguém. Procuramos fazer o que é possível, dentro do merecimento de cada um.
– É que me recomendaram vir me benzer, mas eu não gosto muito dessas coisas…– …e só veio porque está desesperada de dor e a medicina não lhe deu alento, não foi ilha? – complementou a preta velha.
– Os médicos querem drenar a perna e eu fiquei com medo, pois nos exames não aparece nada, mas a dor estava insuportável.
– Estava? Por quê, a dor já acalmou?
– É, agora acalmou, parece que minha perna está amortecida.
– E está mesmo, eu fiz um curativo.
A mulher, olhando a perna e não vendo curativo nenhum, já estava pronta para emitir um pensamento de desconfiança quando a preta velha interferiu:
– Vá para sua casa, ilha, e amanhã bem cedo colha uma rosa do seu jardim, ainda com orvalho, e lave a sua perna com ela, na água corrente. Ao meio-dia o inchaço vai sumir e sua perna estará curada.
Não ousando mais desconfiar, ela agradeceu e já estava saindo quando a preta velha a chamou e disse:
– Não se esqueça de pagar a promessa que fez pra Sinhá Maria, antes dela morrer…
Arregalando os olhos, a mulher quase enfartou e tratou de sair daquele lugar imediatamente.
O cambone, que a tudo assistia calado, não agüentando a curiosidade perguntou que promessa foi essa.
– Meu menino, o que nós escondemos dos homens fica gravado no mundo dos espíritos.
Essa filha, herdeira de um carma bastante pesado por ter sido dona de escravos em vida passada e, principalmente, por tê-los ferido a ferro e fogo, imprimindo sua marca na panturrilha dos negros, recebeu nesta encarnação, como sua fiel cozinheira, uma negra chamada Sinhá Maria.
Esse espírito mantinha laços de carinho profundo pela madame desde o tempo da escravidão, quando foi sua “Bá” e, por isso, única poupada de suas maldades. Nessa encarnação, juntaram-se novamente no intuito de que a bondosa negra pudesse despertar na mulher um pouco de humildade, para que esta tivesse a oportunidade de ressarcir os débitos, diante da necessidade que surgiria de auxiliar alguém envolvido na trama cármica.
Sinhá Maria, acometida de deficiência respiratória, antes de desencarnar solicitou à sua patroa que, na sua falta, assistisse seu esposo, que era paraplégico, faltando-lhe as duas pernas.
Deixou para isso todas as suas economias de anos a fio de trabalho e só lhe pediu que mantivesse com isso a alimentação e os medicamentos. Mas na primeira vez que ela foi até a favela onde morava o homem, desistiu da ajuda, pois aquele não era o seu “palco”. Tratou logo de ajustar uma vizinha do barraco, dando-lhe todo o dinheiro que Sinhá havia deixado, com a promessa de cuidar do pobre homem. Não é preciso dizer que rumo tomaram as economias da pobre negra; em pouco tempo, para evitar que ele morresse à míngua, a Assistência Social o internou em asilo público. Lá ele aguarda sua amada para buscá-lo, tirando-o do sofrimento do corpo físico. Nenhuma visita, nenhum cuidado especial. A madame se havia “esquecido” da promessa. Eu só iz lembrá-la para que não tenha que voltar aqui com as duas pernas inválidas. A Lei só nos cobra o que é de direito, mas ela é infalível. Quanto mais atrasamos o pagamento de nossas dívidas, maiores elas ficam. Por isso, camboninho, negra velha sempre diz para os filhos que a caridade é moeda valiosa que todos possuímos, mas que poucos de nós usam. Se não acordamos sozinhos, na hora exata a vida liga o “desperta-dor” e, às vezes, acordamos assustados com a barulheira que ele faz… eh, eh, eh… Entendeu, meu menino?
– Sim, minha mãe. Lembrei que tenho de visitar meu avô que está no asilo…
Sorrindo e balançando a cabeça a bondosa preta velha falou com seus botões:
– Nega véia matô dois coelhos com uma cajadada só… eh, eh…
E, batendo o pé no chão, fumando seu pito e cantarolando, prosseguiu ela, socorrendo e curando até que, junto aos demais, voltou para as bandas de Aruanda.
Preto_Velho1

Mensagem de Preto Velho
Pai Jerônimo

“Um certo dia, ele atendeu de uma senhora que lhe veio consultar sobre um tumor nos seios, diagnosticado por uma mamografia.
Passes daqui, trabalhos dali, enfim, uma consulta normal…vela, erva, água…
Disse o preto:
- É mizim fia… Tá feito…mas num deixa de procurá o Homi de branco, dispois vem contá pro nego…nego vai ficá no toco esperando zunce vortá…
E saiu a consulente.
Numa próxima gira, estava lá o preto no toco e chegou a sua consulente, já na segunda parte do trabalho.
- Podi entrá mi zim fia, tava le esperano….
- É meu Velho, fui no médico sim… ele disse que o tumor sumiu, vai ver foi engano, o que a mamografia mostrou foi uma sombra de um queloide, que eu já tinha de cirurgia anterior. mas vim lhe agradecer, pois sei que o Senhor me curou..
Diga, meu Pai, o que o Senhor quer de presente, quero lhe agradecer…
Em nossa casa, as entidades as vezes ganham presentes, charutos, bebidas, mas não que peçam, porque as pessoas trazem em agradecimento mesmo, como deve ser em todo lugar.
Mas naquele dia o preto pediu…
- Me traga um bolo de chocolate, mi zi fia, suncê pode faze isso…?? Mais tem qui ser na próxima gira… eu num vô tá aqui, mas fala com o caboclo chefe que ele manda mi chamá….
Todos estranharam, e eu mais ainda, passei a semana pensando naquele pedido, eu que amo bolo de chocolate, pensava comigo, Meu Velho… porque um bolo, Meu Pai… Até os filhos da casa acharam estranho e houve uma brincadeira ou outra… do tipo achando que iam comer o bolo….Alguém arriscou dizer que era a comemoração pela cura da mulher… Enfim… esperei ansiosa… Afinal… confio neles.
Em verdade torci para a mulher nem aparecer com aquele bolo…
Mas ela apareceu, e sentou na primeira fila, como tal bolo, todo confeitado de confetes coloridos.
Chegou o preto, com autorização do chefe do terreiro, que é Seu Serra Negra….
- Trouxe meu bolo, mi zim fia…
- Trouxe meu velho…
Então o preto levantou e disse que na assistência tinha uma menina, de cor morena, que estava fazendo aniversario, 14 anos, e chamou-a.
Disse à menina:
- Mi zim fia, esse é presente que sunce pediu ao seu anjo da guarda, ele não pode vir, mandou o nego te entregar…
A criança marejou os olhos e saiu com o bolo na mão, sentar ao lado da mãe, que chorava muito na assistência. Em 14 anos, nunca havia ganhado um bolo de chocolate….Nunca mais voltou, nunca mais vimos. E nunca esquecemos esta história.”
Autor desconhecido

curiosidades da nossa querida umbanda

Origem da Palavra Umbanda:

PRIMEIRA ORIGEM:
Na  África em terras  bantas, muito antes da chegada do branco, já existia o culto aos ancestrais {chamados depois no Brasil ¨guias ¨}. Também era conhecida a palavra ¨mbanda¨{umbanda}, significando a  ¨¨ arte de curar ¨¨ ou o culto pelo qual o sacerdote curava, sendo que  Mbanda quer dizer "" O além – onde moram os espíritos "".  Os sacerdotes de umbanda eram conhecidos como  Kimbandas  {KI-MBANDA =  comunicador com o além }.. 

SEGUNDA ORIGEM:

A  palavra Umbanda é um vocábulo sagrado da língua Abanheenga, que era falada pelos integrantes do trono Tupy. Diferentemente   do que alguns acreditam, este termo não foi trazido da África pelos escravos. Na  verdade, encontram-se registros de sua utilização apenas depois de 1934, entre os cultos de origem afro-ameríndia. Antes disto, somente alguns radicais eram reconhecidos na Ásia e África, porém sem a conotação de um sistema de Conhecimento buscado na apreensão sintética da Filosofia, da Ciência, da  arte e da Religião.

O termo Umbanda, considerado a ¨¨Palavra Perdida¨¨ de Agartha, foi revelado por espíritos integrantes da Confraria dos  Espíritos Ancestrais. Estes espíritos são Seres que há muito não encarnam por terem atingido um alto grau de evolução, mas dignam-se em baixar  nos Templos de Umbanda para trazer  a luz do Conhecimento. Em nome de Oxalá, O CRISTO JESUS . UTILIZAM-SE DA MEDIUNIDADE DE ENCARNADOS PREVIAMENTE COMPROMETIDOS EM SERVIR PARA A  SUA MANIFESTAÇÃO.

Os  radicais que compõem o mote UMBANDA são, respectivamente:  AUM –BAN-DAN. Sua tradução pode ser comprovada através do alfabeto Adâmico ou Vattãnico, revelado ao Ocidente pelo Marquês Alexandre Saint Yves d´Alveydre na sua obra [ O ARQUEÔMETRO ]

AUM  significa  ¨¨  A DIVINDADE  SUPREMA ¨¨

BAN    significa        ¨CONJUNTO OU SISTEMA ¨¨

DAN    significa        ¨¨ REGRA OU LEI ¨¨

A      UNIÃO destes princípios radicais, ou AUMBANDAN, significa  ¨¨ O CONJUNTO DAS LEIS DIVINAS ¨¨

CONCEITOS DE UMBANDA :A Umbanda é uma religião natural que segue minucioso ensinamentos de várias vertentes da humanidade.Ela traz lições de amor e fraternidade , sendo cósmica, seus conceitos e transcendental em sus fundamentos.

A ESSÊNCIA, OS CONCEITOS BÁSICOS DA LEI DE UMBANDA:Fundamentam-se no seguinte: A existência de um Deus único.
Crença de entidades espirituais em evolução
Crença em orixás e santos chefiando falanges que formam a hierarquia espiritual
Crença em guias mensageiros
Na existência da alma.
Na prática de mediunidade sob forma de desenvolvimento espiritual do médium
Essas são as principais características fundamentais das Leis de Umbanda , uma religião que prega a PAZ, a UNIÃO e a CARIDADE.


O ato de bater cabeça:
O ato de bater cabeça, talvez seja a parte da ritualística umbandista cuja simbologia esteja no inconsciente coletivo da humanidade desde o princípio dos tempos.
O ato de levar a cabeça ao solo é encontrado, praticamente, em todas as religiões e foi trazido para alguns protocolos do mundano tendo em vista que em muitas sociedades os seus soberanos eram tidos como representantes terrenos da divindade.
Seu significado pode ser interpretado como (reconhecimento) da submissão do ser humano diante da onipotência da deidade, muitas vezes representada através de fenômenos da Natureza, Ou seja, a aceitação de nossas limitações diante daquilo que não podemos controlar. Trata-se, portanto, de um sinal de respeito e de entrega.
Também pode ser entendido como representação de humildade, bem como uma forma de agradecimento (exemplo: a Mãe-Terra que, através de seus mistérios, nos dá tudo o que nos sustenta e mantém).
Pode-se, então, dizer que na Umbanda bater cabeça significa respeito pela deidade, orixás, guias e entidades que são representadas tanto pelo conga ou congar, como por pontos de força ou energia (a tronqueira e os atabaques), e ainda nas figuras dos sacerdotes e sacerdotisas ou mais velhos na religião.
A ritualística pode variar de terreiro para terreiro, função de doutrina e fundamentos próprios.


"Quem não pode com a mandinga não carrega patuá":
Mandinga = Povo de uma tribo na costa africana onde hoje é a Etiópia
Existe uma ligeira confusão de que a palavra Mandinga trata-se de feitiço, o porquê desta confusão, é em virtude da seguinte e celebre frase: “quem não pode com Mandinga Não carrega Patuá”.
Então vamos lá, no tempo da escravidão uma variedade de escravos de etnias diferentes foram trazidos ao nosso continente entre eles “Os mandingas”, quem eram negros do continente Africano no lado oriental da África.
Estes negros tinham como religião a mulçumana, que se baseia no alcorão, eram instruídos e sabiam ler e escrever na língua arábica e cumpriam a risca os mandamentos do alcorão: rezar virado para Meca seis vezes ao dia e etc.… Também eram submissos aos seus patrões, pois entediam que deveriam cumprir o destino a eles destinado por Alá… assim ganhavam a confiança dos feitores das fazendas e tinham mais liberdades que os outros escravos e era sempre galgado ao posto de Capitão do mato, posto este que lhe davam o direito de caçar negros fujões.
Estes “Mandingas” carregam uma pequena bolsa de pano pendurado ao pescoço que davam o nome de “Patuá”, e dentro dessa pequena bolsa havia uma página do alcorão, para que o mesmo pudesse fazer a oração diária… os negros observam que quando fugia um “Mandinga” e era encontrado por um capitão do mato também “Mandinga” nada acontecia com o mesmo. Então esses negros passaram a fazer um pequeno saco igual aos dos mandingas e carregarem ao pescoço e quando fugiam imaginavam eles que nada lhes aconteceria, mas ledo engano… um mandinga quando encontrava outro abria o saco retirava a folha do Alcorão e lia o texto. Os outros negros não sabiam ler e colocava dentro do patuá uma folha de papel qualquer, o Mandinga se revoltava e irado com o ocorrido não contava tempo matava o negro Fujão… daí advém a celebre frase acima “quem não pode com mandinga não carrega patuá” 


 Tocar o chão e os nove planos:
Acreditavam os nagôs que existiam nove espaços (planos) no além. Entre os quatro superiores e os quatro inferiores, havia um plano intermediário que se localizava (exatamente) no espaço ocupado por nosso planeta; esse seria o plano astral terrestre. Era através desse espaço que chegavam a Terra os Orixás e ancestrais vindos dos vários outros planos.
Surgiam, pois, para os nagôs, os orixás e ancestrais de dentro da Terra. Assim, quando desejam chamar os orixás, os nagôs tocavam três vezes os solos (após o nome de o orixá ser pronunciado).
O solo diante dos tambores também era tocado (antes ou depois de tocarem com os dedos o próprio atabaque), afinal, quem chamava (através do som) os orixás eram os tambores.
O solo era sempre tocado três vezes; o três representa na cultura nagô açãomovimento e expansão… Tocar o solo três vezes era o gestual que significava o “assim seja”, o cumpra-se. Então quando, por exemplo, o nome de Ogum pronunciado, todos tocavam três vezes o solo; “assim seja”, “que Ogum venha até nós”…
No Brasil, os africanos, para consagrar o solo, para transformar o terreiro em uma pequena África, enterravam relíquias trazidas (da África), transformando (ritualmente) o solo brasileiro em solo africano (”chão” dos seus orixás).


Hino da Umbanda:
O Hino da Umbanda foi composto à 42 anos, na década de 60, por um cego, que em busca de sua cura foi procurar ajuda do Caboclo das Sete Encruzilhadas.Não conseguindo por ser sua cegueira kármica, fez o hino da Umbanda para mostrar que poderia ver o mundo e nossa religião de outra maneira. Embora não tenha conseguido sua cura, ficou apaixonado pela religião..
As iniciais de seu nome J. M. Alves, e segundo consta já desencarnou e infelizmente não existem registros sobre seu nome completo.
Apresentou o hino ao caboclo das sete encruzilhadas que gostou tanto que resolveu apresentá-lo como Hino da Umbanda.
Em 1961, no 2º Congresso de Umbanda, presidido pelo Sr. Henrique Landi, o hino foi oficialmente adotado como oficial da nossa amada Umbanda.


Tirar os sapatos:
Os escravos, mesmo os que serviam de criados na Casa Grande, ainda que fossem uniformizados, não podiam usar sapatos. Os pés descalços eram um símbolo de usa condição “inferior”.Os negros quando libertos, assim que podiam compravam um par de sapatos, uma demonstração (dentro dos valores da sociedade branca) de sua nova condição.Entretanto, quando entravam em seus espaços sagrados, seus templos, pequenas Áfricas, deixavam aquele símbolo (os sapatos) na entrada. Afinal, estavam em solo africano (pequena África), ali os valores da sociedade branca nada significavam.É claro que tem também a ver com respeito ao solo sagrado, acredito, mas essa outra perspectiva é muito interessante.

Acender Velas:
A vela acesa dentro do terreiro tem o objetivo de movimentar ou colocar em ação a “energia ígnea”, tal qual o charuto aceso, o alguidar com álcool, o carvão…
A Umbanda, na sua essência e por ser mágica, trabalha com os elementos da natureza: – água, ar, terra, fogo, mineral, vegetal e mineral.
A energia ígnea além de transmutar é também um condutor energético. Esta energia é fundamental ao equilíbrio mental no campo da razão. A absorção dela é vital para que alcancemos um ponto de equilíbrio em todos os sentidos da Vida. Assim como cada substância tem seu ponto de equilíbrio, medido em graus Celsius ou Fahrenheit, nós também temos esse ponto. e dependendo da absorção dessa energia ígnea, tanto podemos acelerar quanto paralisar nosso racional, deixando de usar a razão e recorrer à emoção ou aos instintos. O uso religioso das velas justifica-se porque quando as acendemos, elas tanto consomem energias do prana quanto o energizam, e seus halos luminosos interpenetram as sete dimensões básicas da vida, enviando a elas suas irradiações ígneas e conseqüentemente nossos pedidos feitos.


Princípio místico para apagar velas:
O fogo constitui um dos quatro elementos (fogo – terra – água – ar). Esses elementos são as forças que fazem parte da natureza e que compõem o nosso ser.
Nós o usamos ao acendermos as velas no Altar, nas sessões. Essas luminárias permanecem acesas durante o trabalho. No final ela é apagada.
Geralmente, em numero de sete, a extinção de suas chamas é feita com um apagador (abafador). Cada vela tem um significado diferente. Pode significar mente, matéria e alma. Qual a razão de não serem apagadas com rapidez, com um simples sopro?
Ao usarmos este meio para apagar as chamas, estamos querendo que a sua irradiação não termine. Deus ao criar o Universo o fez com o seu sopro divino. E através desse sopro criou a luz, então, não devemos usar a mesma forma com que o Criador usou para extinguirmos a luz das velas. Ao ser extinta pelo abafador, nós simplesmente mudamos sua manifestação concentrada. Ela estará sendo absorvida na sua fonte. Quando extinguimos a chama da vela com um sopro há um simbolismo de que desejamos desintegrar a chama com a intenção de fazer com que ela não mais exista como luz. É considerada uma forma profana de extinguir a chama de uma vela.
Até mesmo na antiguidade havia um simbolismo representado pela vela, no que diz respeito à sua substância. Eram confeccionadas exclusivamente de cera de abelha e que elas juntavam o mel sacrificando suas vidas.


Histórico Sobre a Defumação:
Desde os tempos imemoriais, dos homens das cavernas, que a queima de ervas e resinas é atribuída à possibilidade da modificação ambiental, através da defumação. Na Umbanda, como em outras religiões, seitas e dogmas, também nos usamos desse expediente, que tem a função principal limpar e equilibrar o ambiente de trabalho de acordo com a necessidade.
Há 4.000 anos, existia uma rota de comércio onde se cruzavam as culturas mais antigas do Mediterrâneo e África. E foi bem no meio desta rota que nasceu a maior civilização desta época: “O Egito”
A antiga civilização do Egito era devotada em direcionar os sentidos ao Divino. O uso das fragrâncias era muito restrito. As fragrâncias dos óleos eram usadas como perfumes, na medicina e para uso estético, e ainda, para a construção nos rituais. Isto confirma que no Egito se utilizava o incenso desde os tempos antigos.
Quando o Egito se fez um país forte, seus governantes importaram em terras distantes, incenso, sândalo, mirra e canela. Os faraós se orgulhavam em oferecer às deusas e aos deuses enormes quantidades de madeiras aromáticas e perfumes de plantas, queimando milhares de caixas desses materiais preciosos.
Todas as manhãs as estátuas eram untadas pelos sacerdotes com óleos aromáticos.
Sem dúvida o incenso egípcio mais famoso foi o kyphi, que se queimava durante as cerimônias religiosas para dormir, aliviar a ansiedade e iluminar os sonhos.
Os Sumérios ofereciam bagas de junípero como incenso à deusa Inanna. Mais tarde os babilônios continuaram um ritual queimando esse suave aroma nos altares de Ishtar.
Tudo indica que o junípero foi o incenso mais utilizado, eram usadas outras plantas também, madeira de cedro, pinho, cipreste, mirto, cálamo entre outras que eram oferecidas às divindades.

O Que é a Defumação?
Ao queimarmos as ervas, liberamos em alguns minutos de defumação todo o poder energético aglutinado em meses ou anos absorvido do solo da Terra, da energia dos raios de sol, da lua, do ar, além dos próprios elementos constitutivos das ervas. Deste modo, projeta-se uma força capaz de desagregar miasmas astrais que dominam a maioria dos ambientes humanos, produto da baixa qualidade de pensamentos e desejos, como raiva, vingança, inveja, orgulho, mágoa, etc.
Existem, para cada objetivo que se tem ao fazer-se uma defumação, diferentes tipos de ervas, que associadas, permitem energizar e harmonizar pessoas e ambientes, pois ao queimá-las, produzem reações agradáveis ou desagradáveis no mundo invisível. Há vegetais cujas auras são agressivas, repulsivas, picantes ou corrosivas, que põem em fuga alguns desencarnados de vibração inferior. Os antigos Magos, graças ao seu conhecimento e experiência incomuns, sabiam combinar certas ervas de emanações tão poderosas, que traçavam barreiras intransponíveis aos espíritos intrusos ou que tencionavam turbar-lhes o trabalho de magia.
Apesar das ervas servirem de barreiras fluídico-magnéticas pra os espíritos inferiores, seu poder é temporário, pois os irmãos do plano astral de baixa vibração são atraídos novamente por nossos pensamentos e atos turvos, que nos deixam na mesma faixa vibratória inferior (Lei de Afinidades). Portanto, vigilância quanto ao nível dos pensamentos e atos.
Existem dois tipos de defumação; a defumação de descarrego e defumação lustral.

Defumação de descarrego:
Certas cargas pesadas se agregam ao nosso corpo astral durante nossa vivência cotidiana, ou seja, pensamentos e ambientes de vibração pesada, rancores, invejas, preocupações, etc. Tudo isso produz (ou atrai) certas formas-pensamento que se aderem à nossa aura e ao nosso corpo astral, bloqueando sutis comunicações e transmissões energéticas entre os ditos corpos.
Além disso, os lares e os locais de trabalho podem ser alvos de espíritos atrasados, que penetram nesses ambientes e espalham fluídos negativos.
Para afastar definitivamente estas entidades do nosso convívio, teremos primeiro que mudar em atos, gestos e pensamento, afastando de nossas mentes aquela corrente que nos liga a estes seres.
A defumação serve para afastar seres do baixo astral, e dissipar larvas astrais que impregnam um ambiente, tornando-o pesado e de difícil convivência para as pessoas que nele habitam.
Pois bem, a defumação tem o poder de desagregar estas cargas, através dos elementos que a compõe, pois interpenetra os campos astral, mental e a aura, tornando-os novamente "libertos" de tal peso para produzirem seu funcionamento normal.
E por esse motivo, Deus entregou a Ossãe as ervas que, seriam usadas para destruir tais fluídos e afastar estes espíritos.
Comece varrendo o lar ou o local de trabalho, e acendendo uma vela para o seu anjo de guarda. Depois, levando em uma das mãos um copo com água, comece a defumar o local da porta dos fundos para a porta da rua.

Defumação Lustral:
Além de afastar alguns resquícios que por ventura tenham ficado depois da defumação de descarrego, ela atrai para estes ambientes, correntes positivas dos Orixás, Caboclos, e Pretos Velhos, que se encarregarão de abrir seus caminhos.
Acenda uma vela para o seu anjo de guarda. Levando um copo com água, comece a defumar sua casa ou o seu local de trabalho, da porta da rua para dentro.
Não esqueça que a defumação lustral deverá ser feita depois do descarrego.   

As Ervas e suas Funções na Defumação:
Abacate
Amor purificação, saúde, felicidade.

Abre Caminho
Abre os caminhos, atraindo bons fluidos dando força e liderança.

Acácia
Proteção, contra pesadelos e proteção do sono.

Açafrão
Purificação, saúde, felicidade.

Agrimônia
Dissolução de influências negativas e proteção

Alecrim
Defesa dos males, tira inveja e olho gordo, protege de magias. Afasta maus espíritos e ladrões. Felicidade, cura, proteção, purificação e justiça. Ajuda na recuperação e no tratamento de doenças. Atrai a falange dos Caboclos. Proteção na área profissional. Estimulante para concentração, adivinhação, memória e estudos.

Alfafa
Prosperidade, dinheiro, felicidade.

Alfazema
Limpa o ambiente e atrai prosperidade e bons negócios, bem como pessoas amigas. Acalma, purifica e traz o entendimento, equilíbrio e harmonia. Amor, sorte e proteção espiritual em todos os aspectos. Favorece a clarividência

Almíscar
Afrodisíaco, amor.

Amêndoas
Dinheiro, prosperidade, sabedoria.

Amora
Saúde, dinheiro, proteção.

Angélica
Proteção, purificação, saúde, clarividência.

Anis Estrelado
Propicia boas amizades, bons caminhos, paz e triunfo. Adivinhação, purificação, sorte, amor. Atua tanto no nível material quanto no emocional, produzindo estímulo de natureza positiva. Renova as energias e atrai proteção espiritual contra qualquer mal.

Arnica
Clarividência

Arroz
Fertilidade.

Arruda
Defende dos males, remove o efeito de feitiços, corta correntes negativas. Intensifica a força de vontade auxiliando a pessoa que a usa a realizar seus desejos. Proteção.

Assa-Fétida
Exorcismo, proteção.

Babosa
Proteção, sorte e amor.

Barbatimão
Espiritualidade, purificação.

Bardana
Saúde, proteção.

Baunilha
Amor, sedução.

Beladona
Limpeza de ambientes.

Benjoim
Elimina bloqueios espirituais Atrai energias positivas e combate energias negativas. Purifica o ambiente. Harmoniza nosso raciocínio e diminui a nossa agressividade. Destrói as larvas astrais. Elimina bloqueios espirituais. Para pedidos de ajuda a deus.

Calêndula
Proteção, solução de problemas,

Camélia
Prosperidade, riqueza.

Camomila
Dinheiro, amor, purificação.

Canela
Atrai prosperidade. Favorece os negócios, bens materiais, amor, sucesso.

Cânfora
Desenvolvimento psíquico, clarividência, saúde.

Cardamomo

Sedução, amor

Cardo Santo
Cura, defesa, quebra olho gordo.

Carvalho
Fertilidade

Cascara Sagrada
Problemas com a justiça. Dinheiro e proteção.

Cavalinha
Fertilidade.

Cebola
Proteção, saúde, dinheiro.

Cipó Caboclo
Elimina todas as larvas astrais do ambiente.

Cipreste
Longevidade, saúde.

Colônia
Atrai fluidos benéficos.

Cravo da Índia
Protege de pessoas mal intencionadas, pensamentos negativos subconscientes. É uma das mais poderosas defumações protetoras. Chama dinheiro e dá força á defumação.

Dama da Noite
É o incenso do amor. Ajuda a encontrar pessoas com a mesma afinidade.

Erva Cidreira
Sucesso, amor.

Erva Doce
Proteção.

Esterco de Vaca
Para espantar Eguns.

Eucalipto
Limpeza, energização, cura, saúde, proteção. Atrai a corrente de Oxossi.

Figueira
Clarividência, fertilidade

Flor de Laranjeira
Afasta o pânico. Aumenta a segurança e autoconfiança em assuntos emocionais e financeiros.

Flor de Maçã
Calmante.

Flor de Pitanga
Atua poderosamente na área financeira.  Direciona aquisições materiais e negociações com êxito.

Folha de Bambu
Afasta espíritos vampiros.

Freixo
Adivinhação, cura, proteção, prosperidade.

Gengibre
Dinheiro e sucesso.

Gerânio
Força e vitalidade, calmante e harmonizante. Alivia tensão nervosa.

Ginseng
Amor, realização de desejos, beleza, saúde, proteção e poder.

Girassol
Fertilidade.

Guiné
Atua como um poderoso escudo mágico contra malefícios.

Hortelã
Bom para problemas de saúde e equilíbrio emocional. Estimula apetite.

Incenso
Limpeza em geral, destrói as larvas astrais. Aliado a outros elementos potencializa os efeitos dos mesmos.

Jasmim
Acalma e ajuda a evitar brigas e desentendimentos, aclara as idéias. Melhora humor, amor, cura.

Laranja
Amor, dinheiro.

Lavanda
Cura, amor.

Levante
Abre os caminhos do ambiente.

Limão
Amor.

Lótus
Antidepressivo, usado no trabalho de resgate do equilíbrio de energias, calma e paciência.

Louro
Abre caminho, chama dinheiro, prosperidade e dá energia ao ambiente. Negócios, adivinhação, proteção, força, saúde. Atrai a corrente de caboclo.

Madeira
Estimula a razão. Aumenta a concentração necessária ao trabalho, estudo e meditação.

Madressilva
Desenvolve a intuição e a criatividade, favorece também a prosperidade.

Manjericão
Amor, purificação espiritual, proteção. Chama dinheiro.

Maracujá
Paz, amizade.

Menta
Melhora o estado de atenção. Indicado para dores de cabeça, mas se for usado em demasia pode alterar o sono.

Mil Folhas
Exorcismo, amor

Mirra
Facilita o contato com os planos superiores, criando no ambiente uma atmosfera de prece e oração. Usado para limpeza astral da casa, afasta maus fluidos e estimula a intuição. Poderoso no equilíbrio das funções do corpo, balanceando o físico e o espiritual. Descarrego forte, afasta maus espíritos. Boa sorte, meditação, cura e proteção. Incenso sagrado usado para limpar após os rituais, e durante eles. Também é usado quando se vai se desfazer alguma demanda ou feitiço. Faz vibrar a compaixão

Morango
Amor, sorte.

Narciso
Cura, sorte, fertilidade.

Noz Moscada
Adivinhação, fertilidade.

Olíbano
Cura, purificação.

Oliveira
Paz, fertilidade e proteção.

Palha de Alho
Usado para eliminar formas negativas de pensamentos obsessivos. Afasta más vibrações e maus espíritos.

Palha de Cana
Atrai melhores condições.

Patchuli
Cura a apatia, estimula o amor. Diminui a confusão e indecisão. Aguça a inteligência. Clarividência.

Pinho
Atrair encantos, fertilidade.

Pó de Café
Contra entidades negativas. Elimina formas pesadas de pensamentos e pesadelos. Benéfica para doentes em recuperação.

Rosa
Amor, espiritualidade, adivinhação, fertilidade.

Rosa Branca
Paz e harmonia

Sabugueiro
Purificação

Sálvia
Cura, contra feitiços, sabedoria, realização de desejos.

Sândalo
Amor, adivinhação, purificação.

Sangue de Dragão
Purificação.

Sésamo
Ajuda a atrair amigos, clientes e dinheiro. Estimula a criatividade e alegria.

Trigo
Fartura, dinheiro, fertilidade.

Urtiga
Exorcismo, proteção, saúde.

Uva
Fertilidade, dinheiro, fartura.

Verbena
Afasta a tristeza, negatividade e melancolia, libera de energias negativas trazendo criatividade, desenvoltura, alegria e bom astral. Meditação, amor.

Vetiver
Aliado para meditação, inspirador e calmante.

Violeta
Afrodisíaco, meditação, espiritualidade.

Incenso e “incenso”:
Existe uma resina chamada incenso e os “incensos” em varetas.
O Incenso é uma resina gomosa que brota na forma de gotas da árvore Boswellia Carteri, arbusto que cresce espontaneamente na Ásia e na África. Durante o tempo de calor e seca são feitas incisões sobre o tronco e ramos, dos quais brota continuamente a resina, que se solidifica lentamente com o ar. A primeira exudação para nada serve e é, pois, eliminada; a segunda é considerada como material deteriorável; a terceira, pois, é a que produz o incenso bom e verdadeiro, do qual são selecionadas três variedades, uma de cor âmbar, uma clara e a outra branca.

Como defumar e descarregar sua residência e o seu local de trabalho:
Às vezes sentimos que o nosso lar ou nosso local de trabalho, estão pesados, inúmeras brigas e discussões acontecem a toda hora, nada dá certo, uma impaciência toma conta, do nosso ser. O ar está carregado com partículas de fluídos negativos que aos poucos vai envolvendo cada um, e tornando as coisas mais difíceis.
Temos primeiro que mudar em atos, gestos e pensamento, afastando de nossas mentes aquela corrente que nos liga a estas energias.
O descarrego destrói as larvas astrais, limpando o ambiente das impurezas, facilitando assim a penetração de fluídos positivos.
Comece varrendo o lar ou o local de trabalho, e acendendo uma vela para o seu anjo de guarda. Depois, levando em uma das mãos um copo com água, comece a defumar o local da porta dos fundos para a porta da rua, que ao final deve ser despachado em água corrente.
Podem-se usar as ervas em sua forma natural, em pó ou em pequenos pedaços moídos, em forma de casca miúda, etc. Para se queimar essas ervas, usa-se normalmente um recipiente chamado turíbulo.

Turíbulos:
São recipientes de metal ou barro usados para queimar o incenso.
Na Umbanda, usam-se nas giras ou sessões públicas, o turíbulo. Para queimar as ervas usam-se normalmente o carvão vegetal. Lembrando sempre que o carvão vegetal deve estar em brasa e nunca em chamas.
A quantidade de incenso que queira queimar deve ser proporcional ao tamanho da sala e ao número de pessoas presentes. Para isso somente através da experimentação descobriremos a quantidade certa. No caso da defumação, é melhor pecar pela escassez, pois assim poderemos ir adicionando um pouco mais conforme a fumaça for diminuindo, do que acrescentar e sufocar pelo excesso (e isso pode ser até perigoso).

Allan Kardec e a Umbanda:
A Linha Branca de Umbanda  está perfeitamente enqua­drada na doutrina de Allan Kardec e nos livros do grande codi­ficador, nada se encontra susceptível de condená-la.
Leal de Souza, intelectual e escritor de origem espírita “kardecista”, tornou-se médium orientado por Zélio de Moraes e, também, o primeiro autor umbandista, com o título O Espiritismo, a Magia e as Sete Linhas de Umbanda, 1933, onde encontramos um capítulo inteiro (capitulo 31) onde defende a origem espírita da Umbanda.
Coloco abaixo apenas algumas passagens deste texto para apreciação do leitor:
O Kardecismo e a Linha Branca de Umbanda

Por Leal de Souza
A Linha Branca de Umbanda e Demanda está perfeitamente enqua­drada na doutrina de Allan Kardec e nos livros do grande codi­ficador, nada se encontra susceptível de condená-la.
Cotejemos com os seus escritos os princípios da Linha Branca de Um­banda, por nós expostos no “Diário de Notícias”, edição de 27 de novembro de 1932…
(…) Os protetores da Linha Branca de Umbanda se apresentam com o nome de caboclos e pretos, porém, freqüentemente, não foram nem ca­boclos nem pretos.

Allan Kardec, a página 215 de O Livro dos Espíritos, ensina:
“Fazeis questão de nomes: eles (os protetores) tomam um, que vos inspire confiança”.
Mas como poderemos, sem o perigo de sermos mistificadores, confiar em entidades que se apresentam com os nomes supostos? Allan Kardec, a página 449 de O Livro dos Espíritos, esclarece:
“Julgai, pois, dos Espíritos, pela natureza de seus ensinos… Julgai-os pelo conjunto do que vos dizem; vede se há encadeamento lógico em suas idéias; se nestas nada revela ignorân­cia, orgulho ou malevolência; em suma,se suas palavras trazem todo o cunho de sabedoria que a verdadeira superio­ridade manifesta. Se o vosso mundo fosse inacessível ao erro, seria perfeito, e longe disso se acha ele”.
Ora, esses espíritos de caboclos ou pretos, e os que como tais se apresen­tam, pela tradição de nossa raça e pelas afinidades de nosso povo, são humildes e bons, e pregam, invariavel­mente, sem solução de continuidade, a doutrina resumida nos dez manda­mentos e ampliada por Jesus…
(…) O objetivo da Linha Branca é a prática da caridade e Allan Kardec, em O Evangelho Segundo o Espiritismo pro­clama repetidamente que “fora da cari­dade não há salvação”.
A Linha Branca, pela ação dos espí­ritos que a constituem, prepara um am­biente favorável a operosidade de seus adeptos. Será isso contrário aos pre­ceitos de Allan Kardec?
Não, pois ve­mos, nos períodos acima transcritos, que os espíritos familiares, com ordem ou permissão dos Espíritos Protetores, tratam até de particularidades da vida íntima.

Mediunidade na Infância:
A mediunidade nos primeiros anos de vida, sempre foi mais evidente. A explicação mais simples está entre a ligação do corpo físico e espiritual que nesta fase encontra-se mais flexível. Ou seja, a criança vê, ouve e conversa com espíritos desencarnados que estão próximos, e que os adultos não são capazes de perceber. Pessoas desavisadas atribuem tal fato a imaginação fértil, e logo passam a ignorá-las ou deixando as crianças falarem sozinhas, e tal atitude pode acarretar sérios problemas psicológicos no futuro dessas crianças.
A atitude correta neste caso é:
- Agir com senso crítico, perguntando, estimulando as crianças a descreverem seus diálogos e o que viram, dando-lhes crédito, para posteriormente buscar ajuda adequada quando se fizer necessário.
- Toda criança deve ser tratada com respeito e carinho. Não a agrida, não brigue, escute!
Se nossos filhos estão com medo de dormir, é hora de revermos nossas atitudes e nossa reforma íntima, pois no caso da mediunidade – da vidência infantil, do terror noturno, muitas vezes é gerado pelos modos de pensar e de agir, dos adultos (pais e familiares) que habitam a casa.
Agora, se a manifestação da criança for equilibrada e espontânea, devemos aceitar este dom com naturalidade, e jamais querer colocar a criança em trabalho mediúnico, pois ainda ela não está preparada para tal, seu organismo ainda está em formação e pode acarretar em fortes abalos.
Com o passar do tempo, esses sintomas podem diminuir até que a normalidade se estabeleça, à espera do momento apropriado para o correto desenvolvimento e exercício da mediunidade. E neste caso, devemos encaminhar nossas crianças para um Templo de Umbanda ou Centro Espírita, nos quais forneçam o conhecimento doutrinário, que possam amparar e esclarecer, tanto as crianças quanto seus familiares.
Fonte: Boletim do Núcleo Mata Verde 09/2010.
Banhos na Natureza:
Não são apenas os banhos preparados que são usados para descarga/energização, os banhos naturais são excelentes. Por exemplo: os banhos de cachoeira, de mar, de água de Mina, de chuva, de rio, etc.
São banhos que realizamos em locais de vibração da natureza, onde as energias são abundantes. Neste caso, não precisamos nos preocupar em não molhar os chacras superiores (coronal e frontal). Claro que devemos para isto buscar locais livres da poluição.
Dentre eles podemos destacar:

Banhos de Chuva:
O banho de chuva é uma lavagem do corpo onde as energias de quase todos os orixás se unificam, pois temos a água doce de Oxum, a força do sol de Oxalá, dos ventos de Iansã…Uma limpeza de grande força.

Banhos de Mar:
Ótimos para descarrego e para energização. O poder do sal encontrado no mar como poderoso desagregador de larvas astrais junto com o movimento cíclico das ondas que se renova funciona como um poderoso descarrego e energizador.
Não é à toa que percebemos na virada de ano o famoso pulo das sete ondas. Aproveite a sensação gostosa do mergulho no mar e vibre pedindo a força do povo d’água para que revigorem suas energias e levem todas as forças negativas.

Banhos de Cachoeira:
Com a mesma função do banho de mar, só que executado em águas doces. A queda d’água provoca um excelente “choque” em nosso corpo, restituindo as energias, ao mesmo tempo que limpamos toda a nossa alma. Saudemos, pois Mamãe Oxum e todo povo d’água. Ideal se tomado em cachoeiras localizadas próximas de matas e sob o sol.
A Assistência no Terreiro:
A Assistência, ou seja, as pessoas que vêm até o Terreiro em busca de auxílio, são essenciais para a Umbanda, que é uma religião cravada no princípio de fazer a caridade. No entanto, a importância da Assistência não se restringe apenas na necessidade de se ter alguém a quem ajudar. A presença da Assistência é essencial para os trabalhos.
Inúmeros estudos psicografados relatam a importância do ectoplasma (energia vital dos encarnados) para o trabalho das Entidades. É com o ectoplasma dos médiuns e da assistência que os Guias da Umbanda conseguem destruir as formas plasmadas malignas no astral, tais como miasmas, larvas astrais e formas-pensamento de baixas vibrações. Caso o ectoplasma humano não fosse necessário,  as entidades  teriam condições de trabalhar somente no astral, não havendo a necessidade de virem até os templos de Umbanda. Assim, quando alguém vem de coração aberto participar de uma gira, não está apenas sendo ajudado. Está ajudando as Entidades a trabalharem.
E isso gera uma responsabilidade maior por parte da Assistência: para o bom andamento dos trabalhos, para uma boa liberação de ectoplasma e para não atraírem espíritos inferiores, torna-se essencial que cada um que venha a um terreiro de Umbanda tome algumas precauções básicas:

1.       Evitar o consumo de álcool e de carnes vermelhas nos dias de gira.

O álcool é um poderoso aliado das forças negativas do astral. Ele aproxima o padrão vibratório de quem o utiliza com o padrão de entidades de baixa vibração, podendo até atrair entidades obsessoras e espíritos zombeteiros. A carne vermelha traz consigo uma energia “densa”, que atrapalha a concentração e dificulta os trabalhos.

2.       Tomar banho de proteção. Todos estão suscetíveis a captar energias negativas. O banho de proteção ajuda a bloqueá-las.

3.       Acender vela ao anjo de guarda. Os dias de gira são momentos ideais para se criar uma maior e melhor conexão com seu anjo de guarda. Não desperdice essa oportunidade.

4.       Tentar manter o padrão elevado de seus pensamentos e atos. De nada adianta vir à Seara e rezar, cantar e fazer seus pedidos se na cabeça e no coração você traz pensamentos de ódio, vingança, ciúmes e demais sentimentos negativos.

5.       Usar roupas claras durante as giras. A roupa clara auxilia na emanação de energias positivas, enquanto que ao usar roupas escuras durante as giras você poderá estar absorvendo a energia negativa dos outros.

Essas são medidas básicas, mas essenciais para que cada um possa auxiliar da melhor maneira os trabalhos das Entidades, bem como ser beneficiado com todo o axé que eles nos trazem de Aruanda.

Mediunidade:
Mediunidade é a capacidade que todos nós temos, em maior ou menor grau e tipos diferentes, de servirmos de veículo de comunicação entre o plano físico e o plano espiritual.
A mediunidade pode ficar latente durante toda a vida e não causar maiores problemas, ou pode “explodir”, causando transtornos na saúde, na vida sentimental e na vida profissional.
Devemos esclarecer, entretanto, que não é a mediunidade que causa esses transtornos e sim o comportamento irregular que a pessoa passa a ter, uma vez  que fica sem autocontrole, instável emocionalmente, e captando vibrações nem sempre boas, das pessoas com quem convive e dos ambientes que freqüenta. Tudo isso contribui para que a pessoa se indisponha com seus entes mais queridos, se indisponha no seu ambiente de trabalho e, muitas vezes, perca a sua boa saúde anterior, já que normalmente assumirá um estado mental negativo.
A mediunidade é um dom que precisamos aprender a controlar e que precisa ser disciplinada. A solução é o desenvolvimento mediúnico.

PRINCIPAIS SINTOMAS DA MEDIUNIDADE
a) Sintoma clássico: suor excessivo nas mãos e axilas, principalmente nas mãos. As mãos ficam molhadas, quase geladas. Os pés também podem ficar gelados; as maçãs do rosto muito vermelhas e quentes; as orelhas ardem.

b) Depressão psíquica: a pessoa fica totalmente instável, passando de uma grande alegria para uma profunda tristeza sem motivo aparente. Fica melancólica e sente uma profunda solidão. É como se o mundo todo estivesse voltado contra ela. É facilmente irritável e, nessa fase, ela vai ferir com palavras e gestos aqueles que mais gosta.

c) Alterações no sono: sono profundo ou insônia. A insônia é provocada pela aceleração no cérebro devida à vibração. Os pensamentos voam de um assunto para outro, incontroláveis, e a pessoa não consegue dormir. O sono profundo é devido à perda de ectoplasma, de força vital. Há um enfraquecimento geral do organismo e as vibrações da pessoa são reduzidas.

d) Perda de equilíbrio e sensação de desmaio: a perda de equilíbrio é uma sensação muito rápida. A pessoa pensa que vai cair e tenta se segurar em alguma coisa, mas a sensação termina antes que ela consiga fazer qualquer gesto. É extremamente desagradável.

A sensação de desmaio normalmente ocorre quando a vibração abandona a pessoa bruscamente. Ela fica muito pálida e tem que sentar para não cair. Às vezes ocorre sensação de vômito ou de diarréia. Um copo de água com bastante açúcar e respiração pela narina direita normalmente bastam para contornar essa situação.

e) Taquicardia: comum em algumas pessoas. Há uma súbita alteração no ritmo dos batimentos cardíacos, fruto do aceleramento provocado pela vibração atuando.

f) Medos e fobias: a pessoa fica com medo de sair sozinha, de se alimentar, de tomar remédios, pois acha que tudo lhe fará mal. Às vezes tem medo de dormir sozinha ou com a luz apagada. É muito comum, também, uma total insegurança em tudo o que vai fazer.

Todos esses sintomas tendem a desaparecer com a preparação espiritual e o desenvolvimento mediúnico, mas o tempo necessário ao desenvolvimento dependerá muito do grau de mediunidade, do interesse e da preparação espiritual do médium.
Alguns tipos de Mediunidade:
Existem mais de 100 tipos de mediunidade, os mais comuns são :

a) Intuição: é um tipo de mediunidade onde o médium recebe em seu pensamento, sob a forma de uma sugestão, mensagens provindas de um espírito. A intuição nem sempre deve ser seguida, a não ser que o médium consiga identificar a entidade que o está intuindo. Essa identificação, ele aprenderá a fazer no seu desenvolvimento pois cada entidade produz um sintonia diferente no organismo.

b) Incorporação: é a mediunidade em que o médium sintoniza a vibração da entidade e essa vibração toma conta de todo o seu corpo. A sintonia é mental e pode produzir uma incorporação parcial ou uma integral.

Na incorporação parcial, o médium fica consciente, isto é, ele sabe que está ali, sente, observa, mas não domina o corpo nem controla o raciocínio. Perde, também, a noção de tempo e, embora tenha sido espectador de si mesmo, perde a noção de muita coisa que se passou, ao desincorporar. Na incorporação parcial pode haver uma quebra de sintonia ocasional, o que permitirá ao médium interferir na comunicação.

Na incorporação integral, o médium fica totalmente inconsciente, pois há uma perfeita sintonia com a vibração da. entidade. Nesse caso, não há possibilidade de interferência e, ao desincorporar, o médium não vai se lembrar de nada do que se passou.

Queremos esclarecer que a incorporação parcial é tão autêntica quanto a integral. O único problema é o médium não interferir, procurando se isolar e deixar que a entidade atue livremente. A esmagadora maioria dos médiuns (mais de 95%) trabalha em incorporação parcial e uma pequeníssima minoria (menos de 5%), em incorporação integral.

c) Vidência: é o tipo de mediunidade que permite, aquele que a possuidesenvolvida, ver as entidades, as irradiações. Pode ser de três tipos: direta, intuitiva e focalizada. Na vidência direta, o médium pode ver as entidades de quatro maneiras diferentes:

1 – na projeção, o médium vê apenas um facho de luz, uma coloração que depende da vibração atuante. Não vê forma humana, nem identifica a entidade.

2 – na parcial, o médium percebe uma forma humana ao lado de quem está trabalhando espiritualmente, mas ainda não dá uma perfeita identificação. Vê somente o contorno, a forma.

3 – no acavalamento, o médium vê a entidade por cima dos ombros de outro médium. Já percebe se é masculina ou feminina, se é caboclo ou preto-velho ou outro falangeiro qualquer, se os cabelos são longos ou curtos, etc. Muitos médiuns que tiveram esse tipo de vidência afirmam, por desconhecimento, que as entidades vistas possuíam mais de dois metros de altura, não percebendo que a entidade, vista acima dos ombros de outro médium, produziu uma falsa impressão de altura.

4 – no encamisamento, o médium vê a entidade toda, perfeita. Isso acontece na incorporação integral, quando a entidade toma conta do corpo de um outro médium. Na vidência intuitiva, o médium vê apenas com a mente. Ele se concentra e recebe a imagem mental, por intuição.

5- Na vidência focalizada, o médium utiliza algum objeto para a vidência, como um copo d’água ou um cristal. As imagens aparecem no objeto de vidência.

d) Clarividência: é o tipo de mediunidade que permite ver fatos que ocorreram no passado e que ocorrerão no futuro. Os clarividentes podem ver os corpos astral e mental de outras pessoas, e tomar conhecimento da vida em outros planos espirituais. É um tipo de mediunidade difícil de ser encontrado.

e) Audição: o médium ouve uma voz clara e nítida nos seus ouvidos e dessa forma recebe as mensagens. Na audição, devemos ter o mesmo cuidado que temos na intuição, no que diz respeito à identificação de quem está dando a mensagem.

f) Transporte: é a capacidade de visitar espiritualmente outros lugares, enquanto o corpo físico permanece repousando tranqüilamente; o espírito se desliga do corpo e vai para o espaço. Esse transporte pode ser voluntário ou involuntário.No transporte voluntário, o médium se predispõe a realizá-lo. Ele se concentra e se projeta espiritualmente a outros lugares, tomando conhecimento do que vê e do que ouve.

O transporte involuntário ocorre durante o sono. Todos nós nos desligamos do corpo físico durante o sono e entramos em contato com pessoas e lugares dosquais não nos recordamos ao acordar. Às vezes, recebemos nesses transportes soluções para os nossos problemas que, mais tarde, nos parecerão idéiaspróprias. A respeito, diz um ditado popular: “Para a solução de um grande problema, nada melhor que uma boa noite de sono”.

g) Desdobramento: é um transporte em que o espírito do médium fica visível à outra pessoa. O corpo físico fica repousando, o espírito do médium se transporta a outro ambiente e, nesse ambiente, torna-se visível.

Exu: 
Basicamente o Exu é hierarquizado da seguinte forma:

EXU APRENDIZ – Espírito com capacidade evolutiva, arregimentado pela Lei a iniciar seu serviço através de uma falange de trabalho na linha de Exu. Ainda não tem sua consciência completamente estruturada, tendo alguns deslizes de conduta que são rigidamente cobrados. Recebe ordens de um Exu de Trabalho para a realização dos trabalhos pela Lei. Estão em processo de lapidação de seus conceitos e conduta.

- EXU DE TRABALHO ou DE LEI – É um servidor da Lei Divina, vibrado pelo Orixá de seu Orixá Regente como um servo de Deus, trabalha diretamente junto aos médiuns, em todo tipo de trabalho pela Lei, recebe e acata as ordens dos Guias Espirituais.

- EXU COROADO ou GUARDIÃO – É o regente do Orixá regente do médium. Recebe ordens diretas dos Orixás e determina a forma de cumpri – las. Normalmente não se apresenta aos médiuns nem revela seu nome, raramente incorpora e não dá aconselhamentos. É o mentor “à esquerda”  do caminho evolutivo do médium. Já tem assentado em si toda a sustentação Divina dos Orixás para o trabalho.

Símbolos Ciganos:
CORUJA: Simboliza “o ver a totalidade”. É usado para ampliar a percepção com a sabedoria possibilitando ver a totalidade: o consciente e o inconsciente.

ÂNCORA: Simboliza segurança. É usada para trazer segurança e equilíbrio no plano físico, financeiro, e para se livrar de perdas materiais.

CHAVE: Simboliza as soluções. É usado para atrair boas soluções de problemas. O símbolo da chave, quando trabalhado no fogo, costuma atrair sucesso e riquezas.

ESTRELA DE 5 PONTAS: Simboliza evolução. É usado para proteção, além de estar associada à intuição, sorte e êxito. A estrela representa o domínio dos cincos sentidos. Também conhecida como o Pentagrama.

ESTRELA DE 6 PONTAS: Simboliza proteção. É usada como talismã de proteção contra inimigos visíveis e invisíveis. Também conhecida como Estrela Cigana. A Estrela Cigana é o símbolo dos grandes chefes ciganos.
Possui seis pontas, formando dois triângulos iguais, que indicam a igualdade entre o que está acima e o que está abaixo. Representa sucesso e evolução interior.
FERRADURA: Simboliza energia e sorte. É usada para atrair energia positiva e boa sorte. A ferradura representa o esforço e o trabalho. Os ciganos têm a ferradura como um poderoso talismã, que atrai a boa sorte, a fortuna e afasta a má sorte.LUA: Simboliza a magia e os mistérios. Usada geralmente pelas ciganas para atrair percepção, o poder feminino, a cura e o exorcismo atentando sempre as fases: nova, crescente, cheia e minguante. A lua cheia é o maior elo de ligação com o sagrado, sendo chamada de madrinha. As grandes festas sempre acontecem nas noites de lua cheia.

MOEDA: Simboliza proteção e prosperidade. Usada contra energias negativas e para atrair dinheiro. A moeda é associada ao equilíbrio e à justiça e relacionada à riqueza material e espiritual, que é representada pela cara e coroa. Para os ciganos, cara é o ouro físico, e coroa, o espiritual.

PUNHAL: Simboliza a força,o poder, vitória e superação. É muito usado nos rituais de magia, tem o poder de transmutar energias. Os ciganos também usavam o punhal para abrir matas, sendo então, um dos grandes símbolos de superação e pioneirismo, além da roda. O punhal também é usado na cerimônia cigana de noivado e casamento, onde é feito um corte nos pulsos dos noivos; em seguida os pulsos são amarrados em um lenço vermelho, representando a união de duas vidas em uma só.

RODA: Simboliza a Samsara, representando o ir e vir, o circular, o passar por diversos estados, o ciclo da vida, morte e renascimento, e é usada para atrair a grande consciência, a evolução, o equilíbrio. A roda é o grande símbolo cigano, que é representado pela roda dos vurdón que gira.

TAÇA: Simboliza união e receptividade, pois qualquer líquido cabe nela e adquire sua forma. Tanto que, no casamento cigano, os noivos tomam vinho em uma única taça, que representa valor e comunhão eterna.
TREVO: É o símbolo mais tradicional de boa sorte. Trevo de quatro folhas: traz felicidade e fortuna. Quando se encontra um trevo de quatro folhas na Natureza, pode-se esperar sempre boas notícias.Elementos Utilizados nas Giras de Umbanda:-Água: Pela sua natureza e procedência (mar, rio, chuva e poços), a água contém energia própria.
Essa energia é fruto do contato com a natureza (areia, pedras, solo), que resulta na capacidade de absorver, acumular ou descarregar energias.

Nas mãos das Entidades, é utilizada como remédio, como alimento repositor de energias, para descarregar, para purificar, imantar ou ser imantada.

- Areia: É usada para descarregar.

-Atabaques: Instrumento de percussão de origem árabe, com armação de madeira, no formato de barril, oco por dentro, com couro amarrado na parte superior. Em árabe “at-tabaq” quer dizer “prato”.
Eles servem para manter o ambiente sob uma vibração homogênea e contribuem para que os médiuns permaneçam em sintonia.
Nos terreiros de Candomblé, o atabaque maior é denominado Rum (som grave), o médio Rumpi (som médio) e o pequeno Runlê ou Lê (som agudo).

- Banhos:   Através da troca energética entre o médium e a natureza, tem a função de estimular os fluídos da mediunidade, ativando e revitalizando as funções psíquicas.
No caso do banho de descarga, os seus componentes (água, flores, ervas, essências), trazem magnetismo que a pessoa vai absorver com o objetivo de eliminar energias negativas agregadas a sua vibratória humana (corpo etérico).

- Coetê / Coité:   É um recipiente, feito a partir da casca do coco, que os Pretos Velhos e os Caboclos usam para beber.

- Defumação: Ato de purificar o ser, o objeto e o ambiente, através da fumaça.

É o ato de expulsar o negativo, através de aromas ou essência das ervas, de acordo com a necessidade da utilização.
A essência do defumador, desfazendo-se no ambiente, isto é, misturando-se com o éter atmosférico, vai ser “sentida” pelos espíritos.
O seu aroma, desperta alguns centros nervosos dos médiuns, fazendo-os vibrar de acordo com as irradiações f1uídicas das Entidades.
Além de influenciar em nossas vibrações psíquicas, as ervas utilizadas na defumação são poderosos agentes de limpeza vibratória, que tornam o ambiente mais agradável e leve.
Ao queimarmos as ervas, liberamos em alguns minutos de defumação todo o poder energético aglutinado em meses ou anos no solo da Terra, além dos próprios elementos constitutivos das ervas.
Deste modo, projeta-se uma força capaz de desagregar miasmas astrais que dominam a maioria dos ambientes humanos, produto da baixa qualidade de pensamentos e desejos, como raiva, vingança, inveja, orgulho, mágoa, sensualidade, etc.
De acordo com o objetivo da defumação, existem diferentes tipos de ervas, que associadas, permitem energizar e harmonizar pessoas e ambientes, pois ao queima-las, produzem reações agradáveis ou desagradáveis no mundo invisível.
Há vegetais cujas auras são agressivas, repulsivas, picantes ou corrosivas, que põem em fuga alguns desencarnados de vibração inferior.
Apesar das ervas servirem de barreiras fluídico-magnéticas para os espíritos inferiores, seu poder é temporário, pois os irmãos do plano astral de baixa vibração são atraídos novamente por nossos pensamentos e atos turvos, que nos deixam na mesma faixa vibratória inferior (Lei de Afinidades). Mais um motivo para nos mantermos vigilantes quanto ao nível dos nossos pensamentos e atos.
Convém lembrar que ao manipular o defumador, deve-se estar concentrado, a fim de se potencializar seus efeitos, impedindo assim que este ato litúrgico-magístico, de limpeza psico-espiritual, se transforme apenas em ato mecânico de agitação do turíbulo.

Fogo: Utilizado para acender defumadores, charuto, cachimbo, cigarro e pólvora.O fogo na pólvora produz o som, o deslocamento de ar e a fumaça, usados para romper o campo magnético e promover a desagregação das energias negativas dos médiuns e do ambiente.

Fumo (Charuto, Cachimbo e Cigarro):
Durante o período físico em que o fumo germina, cresce e se desenvolve, arregimenta as mais variadas energias do solo e do meio ambiente, absorvendo calor, magnetismo, raios infravermelhos e ultravioletas do sol, polarização eletrizante da lua, éter físico, sais minerais, oxigênio, hidrogênio, luminosidade,aroma, fluidos etéreos, cor, vitaminas, nitrogênio, fósforo, potássio e o húmus da terra. Em função disso, o fumo condensa forte carga etérea e astral que, ao ser liberada pela queima, emana energias que atuam positivamente, desintegrando fluídos nocivos aos encarnados e desencarnados e descarregando o ambiente.

As Guias: Elementos ritualísticos, imantados pela energia astral e vibracional de cada Entidade, vinculados ao teor vibracional do médium, cujas principais finalidades são:

- identificação da linha a que pertence a Entidade espiritual protetora do médium;

- elo de ligação entre médium e Entidade espiritual

- elemento material auxiliar no mecanismo de comunicação mediúnica entre o médium e a entidadeespiritual;

- elemento de proteção do médium, contra eventuais energias negativas.

Devem ser confeccionadas pelo próprio médium, de acordo com as instruções da Entidade que a solicitou: forma, cores, materiais e elementos que a compõem.A Guia não é nossa. Pertence à Entidade, e é usada para nossa proteção.As guias são pessoais, individuais e intransferíveis.Após a confecção e imantação, devem ser manipuladas de preferência, apenas pelo médium ao qual se destinam.

Pedras: Podem ser usadas como protetoras de ambiente e para fixação de forças. A troca de energias entre as pedras e a nossa mente produzirá a neutralização das vibrações negativas.

Pemba: Giz mineral, oval, de forma cônica, que as Entidades usam para traçar seu ponto de identificação ou de firmeza, para agregar e desagregar energias e para abrir e fechar trabalhos de magia e purificação.

Pólvora (Tuia, Fundunga ou Fundanga): Usada para descarregar e desagregar fluídos e energias negativas dos médiuns e do ambiente.

Ponteiro: A finalidade do ponteiro no Ponto Riscado é a concentração de forças e ligação na terra.Na verdade, a ponta do aço é usada para explodir campos negativos de forças. Quando fincado, ele firma a magia, ou seja, firma o ponto.

Prece: Através da prece, buscamos a aproximação e a ligação com Deus e o Mundo Espiritual. É uma evocação, por meio da qual, colocamos nossos pensamentos em sintonia com o ente e/ou Entidade a que nos dirigimos. Através de Prece podemos atrair ou irradiar energias. Pode ser mentalizada, falada ou cantada.

Sal Grosso: O Sal Grosso, assim chamado por não ter passado por processo de refino industrial, é um composto químico natural, cientificamente nominado de Cloreto de Sódio, derivado da coesão de dois outros elementos químicos naturais, que são o cloro e o sódio. O Cloro é formado por moléculas de grande poder germicida e bactericida, sendo utilizado em várias finalidades depurativas. O Sódio, é um metal invisível a olho nu, e tem como função agir como condutor térmico e eliminador de corpos nocivos à saúde.É de conhecimento geral que a matéria tangível aos nossos sentidos foi formada a partir da Química Astral, sendo esta um dos reflexos de atuação do Fluído Universal.Assim sendo, os éteres do sal grosso é que fazem a limpeza fluídica do ser humano. O cloro em forma etérea será o responsável pela limpeza do corpo astral, do corpo vital, da aura, enquanto o sódio, também em forma etérea, terá a função de condutor e escoador dos miasmas e cargas fluídicas negativas.É comum as Entidades espirituais, ao ministrarem banhos de descarrego com sal grosso, orientarem os consulentes a se secarem naturalmente. Tal medida é aconselhada para que as partículas etéreas do sal grosso possam atingir com maior eficácia o perispírito, o duplo etérico, desagregando energias negativas. Os Caboclos, Pretos-Velhos e demais entidades que atuam na Umbanda, orientam como terapêuticafísico-espiritual o banho de mar. E por quê? Porque o mar contém o sal e o fundamento para tal prática é o mesmo da do descarrego com sal grosso, acrescido, é claro, do elemento químico natural Iodo, com grande poder anti-séptico. Os banhos de mar limpam e higienizam os Centros de Força (chakras), a aura e o corpo vital.

Velas: Por meio de suas irradiações e suas vibrações incandescentes é possível um intercâmbio energético com os seres que vivem em outras dimensões e com os espíritos estacionados nas esferas ou níveis vibratórios positivos e negativos.
As velas usadas nos templos, têm o poder de consumir as energias negativas e os miasmas que são descarregados pelos seus freqüentadores, dentro de seu campo eletromagnético. A finalidade da vela no Ponto Riscado é a ligação do trabalho com as forças do Astral. O ato de acender uma vela reúne em si duas ações, a demonstração da fé e o desejo de ligação mais íntima com o mundo espiritual. É o momento em que se faz uma ponte mental entre o seu consciente e o pedido ou agradecimento que está sendo feito a determinada Entidade, Ser de Luz ou Orixá, com a qual estiver sintonizado.Ao acendermos velas para nossos guias devemos sempre fazê-lo em total concentração, mentalizando sempre seus pontos de força na natureza, mantendo nosso pensamento firmemente direcionado para o bem que desejamos alcançar. Nesse momento, a energia emitida pela mente do médium irá englobar a energia do fogo e juntas viajarão pelo espaço, para levar aos guias a razão pela qual está sendo feita a queima.

Cáritas:
“Chamo-me Caridade.Sou o caminho principal que conduz a Deus;Segui-me.Eu sou a meta a que vós todos deveis visar”

CÁRITAS era um espírito que se comunicava através de uma das grandes médiuns de sua época – Mme. W. Krell – em um grupo em Bordeaux (França), sendo ela uma das maiores psicógrafas da História do Espiritismo, em especial por transmitir poesia.

A prece de Cáritas foi psicografada na noite de Natal, 25 de dezembro, do ano de 1873,ditada pela suave Cáritas.

Prece de Cáritas

Deus, nosso Pai,que sois todo Poder e Bondade,dai a força àquele que passa pela provação,dai a luz àquele que procura a verdade;ponde no coração do homem a compaixão e a caridade!
Deus,dê ao viajor a estrela guia,ao aflito a consolação,ao doente o repouso.
Pai,dê ao culpado o arrependimento,ao espírito a verdade,à criança o guia,e ao órfão o pai!
Senhor,que a Vossa Bondade se estenda sobre tudo o que criastes.Piedade, Senhor,para aquele que vos não conhece,esperança para aquele que sofre.
Que a Vossa Bondade permita aos espíritos consoladores derramarem por toda a parte a paz, a esperança e a fé.
Deus!Um raio, uma faísca do Vosso Amor pode abrasar a Terra;deixai-nos beber nas fontes dessa bondade fecunda e infinita,e todas as lágrimas secarão,todas as dores se acalmarão.
E um só coração,um só pensamento subirá até Vós,como um grito de reconhecimento e de amor.
Como Moisés sobre a montanha,nós Vos esperamos com os braços abertos,oh Poder.
Oh Bondade.Oh Beleza.Oh Perfeição.E queremos de alguma sorte merecer a Vossa Divina Misericórdia.
Deus,dai-nos a força para ajudar o progresso,a fim de subirmos até Vós;dai-nos a caridade pura,dai-nos a fé e a razão;dai-nos a simplicidadeque fará de nossas almas o espelho onde se refletirá a Vossa Divina e Santa Imagem.

Assim Seja.

Origem do Hino da Umbanda:Embora o Hino da Umbanda seja considerado um dos mais belos cânticos da nossa religião, poucas pessoas sabem sobre a sua origem.

O Hino da Umbanda foi criado, letra e música, no início da década de 60 por um deficiente visual que, em busca de um milagre, resolveu procurar  a ajuda do Caboclo das Sete Encruzilhadas.

Não conseguindo a sua cura, por ser kármica, fez o Hino da Umbanda para mostrar que poderia ver o Mundo e nossa religião de uma maneira diferente.

De Joelhos no Chão

Significado de Bater Cabeça
Dentro das várias ritualísticas que se desenvolvem nos terreiros de Umbanda, é comum vermos principalmente no início e término dos trabalhos espirituais o corpo mediúnico com os joelhos no chão. Alguns vêem esta postura como arcaica e sem sentido, porém nunca se deram ao trabalho de analisarem detidamente tal comportamento.
É de conhecimento geral que as primeiras religiões do globo terrestre já inseriam em seus rituais o Ajoelhar , exteriorização de respeito junto ao Criador e também manifestação de humildade que todos devem ter, seja para com o Divino, seja para com o próximo. Da mesma forma, o ato de postar-se de joelhos fazia e faz ver aos fiéis que assistiam ou assistem uma manifestação de religiosidade, a seriedade, o respeito e a simplicidade do sacerdote, frente ao plano espiritual superior.
A implantação do ajoelhar-se tem como finalidades mostrar a Deus todo o nosso carinho, obediência, respeito e amor e o quanto somos pequeninos diante do universo criado por Ele; e para passar à assistência que aquele espaço de caridade tem a exata noção do papel que desempenha como instrumento de trabalho dos bons espíritos.

Filosofia e Mandamentos

A Umbanda Sagrada é uma religião livre de dogmas e leis predeterminada em livros sagrados ou criados por homens. A mesma não reconhece nenhum livro como sagrado e tem na contemplação da natureza o Sagrado. Centenas de livros na biblioteca Umbandista são considerados livros de fé, pesquisa e estudo para melhor compreensão de seu sistema filosófico.
Mas se é que tenha que haver um dogma, que seja ética e bom senso.
A religião segue na crença da evolução do setenário sagrado que todos trazem em si. Setenário este conhecido como sentidos da vida e são: Fé, Amor, Conhecimento, Equilíbrio, Ordem, Evolução e Geração.
Assim podemos vislumbrar como atua a ética neste sentidos da vida.
Desenvlvimento da Fé
Desenvolvimento da Fé é o sentido de crer, mantê-lo lúcido longe das ilusões da matéria promovendo assim a transcendência espiritual do seu Ser;


Prática do Amor
AMOR
Prática do Amor e do perdão constantemente, amar a todos sem distinção de credo, raça, cor, etc, somos todos partes de um único Criador e nos manter em comunhão com sua criação é estar próximo do Mesmo;


ConhecimentoCONHECIMENTO
É o sentido que promove a expansão consciencial do ser, o desenvolvimento racional e intelectual equacionado com o emocional desenvolve no ser sua evolução mental, buscar o conhecimento sobre o todo é obrigação do ser e não usar jamais o conhecimento para ludibriar ou envolver negativamente o próximo menos favorecido, o fato de alcançar conhecimentos elevados em qualquer campo da vida gera no conhecedor maior responsabilidade perante o próximo e a natureza;

EquilíbrioEQUILÍBRIO
Equilíbrio é o senso de justiça que vamos aperfeiçoando conforme aprimoramos o nosso ser, buscar equilíbrio entre nossos instintos e emoções é fundamental para melhor assentarmos nosso ser no contexto divino a qual estamos inseridos e melhor contribuir para o desenvolvimento dos nossos semelhantes e natureza a qual habitamos. Atingir a noção exata entre um ato de seu interesse que pode ferir a harmonia do próximo é a meta para todos;

Ordem
ORDEM
A inexistência do caos, o ser precisa constantemente ordenar seus pensamentos e emoções para que não crie um caos intimo e tampouco ao seu redor e com os seus;




Evolução
EVOLUÇÃO
Evoluir é transmutar o seu ser limitado por pré-conceitos e conceitos errôneos, emoções desequilibradas em tudo o que pode ser de mais harmônico, curando a si próprio e libertando-se da amarras criado por si próprio, promovendo assim a integração consciente com a Criação Divina e auxiliando a evolução dos semelhantes e da própria natureza a qual faz parte.


Geração
GERAÇÃO
É a vida propriamente dita, assim como a criação e a criatividade que proporciona aos seres sua adaptação em qualquer meio. Já a multiplicação é fato presente em toda a criação de Deus, tudo o que Ele gera se multiplica, quer seja entre os humanos ou entre os micros seres vivos do Universo. Logo, o papel do ser racional que somos é conhecer e zelar pela vida planetária, buscando o equilíbrio da natureza a qual promove e mantém a vida.

Estes pontos é o que podemos ter como Ética Filosófica da Umbanda Sagrada, ou até mesmo como os Sete Mandamentos da Umbanda.