segunda-feira, 6 de maio de 2013

A DIVERSIDADE NA UMBANDA

 

A Umbanda é uma religião que tem um conceito – atribuído ao Caboclo da Sete
Encruzilhadas, seu fundador/nominador-aceito universalmente pelos seus membros.

Conceito: Umbanda é a “Manifestação do espírito para a caridade” .

Cem anos atrás, bem antes talvez, a prática da Umbanda já existia, embora
inominada e exercitada em Roças de Candomblé (embora não fossem bem aceitas as
suas manifestações), Terreiros de “Macumba”, em quartinhos nos fundos das casas e
em locais isolados no interior do país, e outros locais com outras denominações onde
se manifestavam esses espíritos.

O feito mais importante do Caboclo das Sete encruzilhadas foi a anunciação e o
”batismo” da nova religião com o nome de Umbanda, a expressão pública da sua
missão, a implantação efetiva e definitiva da nova religião para o mundo físico, não
como uma ocorrência isolada e deslocada em centros kardecistas, Candomblés,
Macumbas, etc... mas como uma “nova” forma de trabalho com a espiritualidade,
cujas primeiras diretrizes fez saber a quantos ali estavam.

Nesse artigo desenvolver-se-á uma teoria sobre o assunto, que não tem a pretensão de
ditar normas ou ser a verdade das verdades, mas de analisar o conceito e suas
implicações.

Partindo do próprio conceito que diz :
“Manifestação do espírito para a caridade” e o
analisando pela ótica da interpretação, pode-se chegar a algumas deduções, que serão
relatadas a seguir.

Quando o conceito fala em “manifestação do espírito”, está especificando que
deve/pode haver esse tipo de manifestação, dentro dos trabalhos da Umbanda.
Quando diz que é “para a caridade” está informando/afirmando a grande condicional
necessária e imprescindível para que esse trabalho dos/com os espíritos seja
considerado como de Umbanda: a prática da caridade.
Atribui-se também ao Caboclo das Sete Encruzilhadas a informação de que essa seria
uma religião para todos: encarnados e desencarnados, de todas as raças, credos e
condições sociais. Sem discriminação.

O Caboclo pergunta aos seus interlocutores kardecistas :
(...)"- Porque repelem a presença dos citados espíritos, se nem sequer se dignaram a
ouvir suas mensagens. Seria por causa de suas origens sociais e da cor?"
"- Se julgam atrasados os espíritos de pretos e índios, devo dizer que amanhã estarei na casa deste aparelho, para dar início a um culto em que estes pretos e índios poderão dar sua mensagem e, assim, cumprir a missão que o plano espiritual lhes confiou. Será uma religião que falará aos humildes, simbolizando a igualdade que deve existir entre todos os irmãos, encarnados e desencarnados. E se querem saber meu nome que seja este:

Caboclo das Sete Encruzilhadas, porque não haverá caminhos fechados para mim."(...)
: "- Assim como Maria acolhe em seus braços o filho, a tenda acolherá aos que a ela
recorrerem nas horas de aflição, todas as entidades serão ouvidas, e nós
aprenderemos com aqueles espíritos que souberem mais e ensinaremos aqueles
que souberem menos e a nenhum viraremos as costas e nem diremos não, pois
esta é a vontade do Pai." (...)

"-Aqui inicia-se um novo culto em que os espíritos de pretos velhos africanos, que haviam sido escravos e que desencarnaram não encontram campo de ação nos remanescentes das seitas negras, já deturpadas e dirigidas quase que exclusivamente para os trabalhos de feitiçaria e os índios nativos da nossa terra, poderão trabalhar em benefícios dos seus irmãos encarnados, qualquer que seja a cor, raça, credo ou posição social. A pratica da caridade no sentido do amor fraterno, será a característica principal deste culto, que tem base no Evangelho de Jesus e como mestre supremo Cristo".

Foram sublinhados determinados trechos no texto acima apenas para dar ênfase ao
que se pretende demonstrar, ou seja, que a Umbanda, por sua natureza e por sua
conceituação e definição, é uma religião onde a prática da caridade e do amor fraterno é a prioridade e a meta, que nela não pode existir preconceitos de quaisquer espécie,
sejam relativos aos encarnados ou aos desencarnados, que sua função é permitir que
os espíritos e os homens possam auxiliar-se uns aos outros na senda da evolução.
Que se ensine o que se sabe e se aprenda com o outro o que não se sabe ainda. Que
se perceba que somente o amor e a fraternidade podem levar o ser à Luz . Que se
compreenda que nada, nada mesmo, acontece sem que o Astral Superior saiba e
permita.

Que o Pai sempre nos abençoa com recursos que facilitem nossa evolução e nos
espera de braços abertos quando estivermos prontos à retornar ao seu seio. Que a
Divina Luz zela pelos seus filhos todo o tempo, que tudo compreende. Que o Senhor,
tudo vê, sabe e pode; e que não há no universo o que não seja por Ele gerado,
coordenado ou por suas Leis regulado.

Deve-se observar que, se no texto, o Caboclo inicialmente se refere aos pretos velhos
africanos e aos índios nativos, é porque, àquela época, esses eram os espíritos que já
se encontravam prontos para manifestação e a caridade, e não porque outros não
pudessem ser agregados a medida que suas falanges surgissem e estivessem prontas para o trabalho. Sendo evolutiva e agregadora, a Umbanda vem abarcando em seu seio amoroso uma série enorme de espíritos, formadores de novas falanges,
possuidores dos mais diversos conhecimentos, experiências e usos de processos
magísticos ; provenientes das mais diversas origens ( raciais, sociais e religiosas) que
estão dispostos a trabalhar fazendo caridade em busca de sua evolução e no auxílio da evolução do outro.

Do exposto acima surgem alguns itens a observar como, por exemplo, a questão das
novas falanges que vem surgindo na Umbanda, das variantes ritualísticas e das
diversificações de elementos magísticos usados por cada entidade.

Outro ponto que deve ser observado e com cuidado é a relação entre os cultos afros
originais, o Candomblé e a Umbanda. Se de início, talvez até, movidos pelo momento
histórico-político-social e pela necessidade de afirmação da Umbanda enquanto
religião diferenciada tanto do kardecismo quanto do Candomblé, os intelectuais da
Umbanda, de certa forma tenderam a torná-la um tanto rígida, se usaram de um certo
“purismo elitista” e de muito etnocentrismo, isso deve ser entendido dentro do
contexto do momento em que estavam e não como uma forma de dogma, ou de
intolerância. Deve ser levado em conta toda a criação/educação que receberam e o
meio social em que viviam, que era escandalosamente preconceituoso, se levarmos em conta a título de paralelo, os dias atuais.

Deve-se lembrar que a primeira reação de uma “cisão” religiosa entre outras tantas é a de negação do que se tinha anteriormente, ou seja, se de início negaram qualquer
ligação entre a Umbanda e os cultos de Nação, e, se a negação foi menor no que tange ao kardecismo, isso se deveu muito mais à questões das visões pessoais, crenças internas arraigadas, e principalmente do pensamento sócio-político reinante na época, do que à alguma regra da Umbanda ou da espiritualidade.

É preciso também entender que a Umbanda é uma religião de enorme abrangência
espiritual, capaz de unir sem conflitos os espíritos provenientes das mais diversas
fontes e aprendizados religiosos, dos mais diversificados rituais sem com isso se
tornar menos Umbanda, sem perder sua característica principal, a manifestação do
espírito para a caridade.

Os “erros” cometidos em nome da Umbanda são dos seres encarnados, que presos aos conceitos apreendidos na carne, aos sistemas sociais/religiosos onde foram criados, e sendo por suas próprias naturezas seres em evolução, muitas vezes, mesmo imbuídos das melhores intenções e do maior amor, acabam deturpando, ou antes, reduzindo a grandeza da Umbanda ao querer limitar e dogmatizar seus princípios, reduzir seus horizontes e sua competência.

No entanto, é preciso ter cuidado para não fazer como o fizeram os apóstolos após a
morte do Cristo, que ao invés de apenas seguirem seu exemplo de simplicidade e
humildade, e pregarem a boa Nova como lhes foi ordenado, deixaram falar mais alto
seus dogmas, seus preconceitos entranhados pela educação judaica na qual foram
educados e que lhes estavam arraigados ao ser.

Nessa jornada, “distorceram” muitos dos ensinamentos, deturparam princípios,
alteraram conceitos e principalmente esqueceram qual era a mensagem principal:
Todos somos filhos do mesmo Pai que nos espera e perdoa amorosamente.

Transformaram o messianismo e a simplicidade do Cristo em regras rígidas, seu
perdão tão gratuito em condicionamentos e penitências, suas parábolas ditas ao ar
livre em reuniões ritualísticas e repetitivas em templos fechados onde de início nem
todos são convidados a entrar para ouvir.

Sua humildade viu-se alterada e coberta do que é “de César”: riqueza material, poder
mundano acrescidos do controle sobre a consciência dos outros.

Que se possa aprender com os erros alheios do passado e do presente, nossos e dos
outros, principalmente sabendo que tais erros foram cometidos, não por maldade ou
premeditação, e sim por amor, com a crença de ser o ‘senhor” da Verdade, e um amor
capaz de fazer aceitar a morte nas cruzes romanas e nos circos, com a serenidade dos
que crêem-se e sabem-se amparados.

Que se possa compreender e admirar a diversidade daqueles a quem o Cristo pregava, lembrar que Ele não escolhia local nem hora, nem público especial, ele apenas saía e ensinava, curava e plantava a semente do amor nos corações dos homens, a cada um dando conforme sua capacidade de entendimento, sem criticar, sem condenar, apenas amando, perdoando, exemplificando, doando-se.

Que a Umbanda com seus mais diversos rituais, suas mais diferenciadas formas de
trabalho, suas múltiplas falanges, seu leque de opções magísticas usadas para
cumprir sua missão espiritual, permitindo a manifestação do espírito, qualquer
espírito, desde que para a prática da caridade.

Que seus adeptos confiem no Astral Superior, em Deus, não importa por qual nome O
chamem.

Que cada um confie em seus guias e permita que os outros confiem nos que lhe são
afeitos, e possam seguir seus caminhos conforme seus espíritos e suas mentes
estejam preparados para compreender a Umbanda e nela trabalhar.

Que os umbandistas sejam convictos de que seus mentores sabem mais e melhor do
que seus médiuns o que fazer pelo adiantamento de cada um, quais são os caminhos
que cada um tem que percorrer para evoluir.

Cada ser tem sua forma própria de ser e de aprender, seu tempo e método individual
de apreensão de conhecimentos e conceitos. Cada um de nós tem pelo menos uma
habilidade que sempre é utilizada (pelo astral) da melhor maneira possível em
benefício de si e do próximo.

Deixe-se de lado, o mais possível as pretensões tão humanas quanto a saber a verdade Suprema sobre a Umbanda e a vida e reconheça-se que o Pai, conhecendo a natureza dos que nessa terra encarnam, não deixaria que Verdade Suprema fosse conhecida integralmente por nenhum de nós, já que o poder é um grande corruptor de almas, e que tende-se a usar desses conhecimentos em proveito próprio (mesmo quando se tem, a melhor das boas intenções!), pois sempre se acha bem no íntimo que a “nossa“ forma de ver o mundo é a mais correta.

Tudo isso é para fazer meditar os seres sobre essa diversidade tão amada e tão
condenada ao mesmo tempo. É para fazer meditar cada coração e cada espírito sobre
o direito que se tem de julgar o que é feito na casa do outro.

Que direito se tem de passar por cima dos conceitos alheios e impor os seus?

Quem, eu pergunto:
quem tem a procuração de Deus com firma reconhecida (como já
o exigia o poeta), dizendo que é o “senhor da verdade” sobre o que é ou o que não é a umbanda e parte da Umbanda?

Quem pode se arvorar em predileto de Deus, eleito para ditar aos homens a verdade?
Nem os Guias o fazem!

Cada guia, à sua época, conforme a necessidade e a capacidade de compreensão dos
que ali se apresentavam ou para suas casas eram encaminhados, de acordo com a
sua proposta de trabalho -decidida no e pelo Astral- fez as suas colocações e lançou o
que em suas casas/tendas/terreiros seria a base de sua magia, qual a filosofia seria
seguida por sua linha teológica.

O que todos tem em comum é o Amor ao Pai e “ao próximo como a si mesmo”, o
respeito pelas Leis Divinas, o trabalho com espíritos para a prática da caridade e a
busca da evolução. Isso é Umbanda!

Simples, humilde, diversificada, unida sim, não pela foram de ritual externo nem pelo
tipo específico de uso magístico, mas pela sal missão: Fazer a caridade sem
preconceitos, sem elitismo, sem condicionantes outras que não sejam o Amor, a Fé, a
vontade de Evoluir, e praticar a caridade permitindo que os espíritos se manifestem e
trabalhem pelo bem, seu e do outro. Fazendo de seus adeptos, mormente os médiuns, seres participativos, integrantes e integrados na umbanda, e responsáveis pelo que fazem Nela, com Ela e por Ela.

Cristina Zecchinelli
em: 05 e 06/07/2007
GREOO - Grupo Espírita Obreiros de Oxalá
Av. Dom Hélder Câmara, 7.508 Fds

Retirado do: Correio da Umbanda
Edição 19 – Julho de 2007
A INFLUÊNCIA DOS ORIXÁS SOBRE NOSSO CORPO FÍSICO E PSÍQUICO


Assim como os signos do zodíaco, atribui-se personalidades para os filhos de determinados orixás, aliás, todo orixá influencia na personalidade de seu filho, é o que muito se fala nos terreiros umbandistas.
O Orixá influencia no campo psíquico do médium atribuindo-lhe uma personalidade com qualidades e outros adjetivos que devem ser superados (Nota: Não utilizei a palavra defeito na personalidade) e também no campo físico do médium, atribuindo-lhe seu biótipo.
Essa influência se deve à vibração das quais todos nós estamos suscetíveis, nos estudos kardecistas, afirma-se que dependendo de nossa freqüência vibratória, podemos estar sendo influenciados por espíritos malévolos que podem por breves momentos, assumir nosso campo psíquico forçando-nos a tomar atitudes que não fazem parte de sua personalidade.
Tudo é magnetismo, tudo está disperso no Cosmos, são como freqüências de rádios, estamos no meio onde todas elas circulam, a forma de captação depende única e exclusivamente do seu estado de espírito, de como você mesmo cria duas formas-pensamento.
Têm-se a certeza que estamos sempre influenciados no campo vibratório de onde vivemos, a vibração do Orixá não é diferente.
Nascemos sob a vibração de um Orixá nativo, vamos pegar, por exemplo, o meu Xangô. A minha freqüência vibratório é oriunda da energia de Xangô, a escola do astral da qual eu estudei, consequentemente é regida pelos ensinamentos da energia de Xangô, portanto, por algum motivo, vindo com essa energia, significa que a minha missão terrena está sob os auspícios da Energia de Xangô.
De acordo com meus estudos esotéricos, Xangô além de ser o orixá da Justiça, é aquele que nos impulsiona aos estudos, aquele que estimula o intelecto do seu filho, diferente de Oxossi, Oxossi traz o conhecimento, traz a doutrina, Xangô impulsiona seus filhos a estudar justamente o que Oxossi traz, um estimula e concede a inteligência e outro já traz toda a sabedoria e o conhecimento pronto. Xangô é uma vibração que atua sobre advogados, escritores, o conhecimento holístico, entre outros campos de atuação, portanto, baseado em minhas pesquisas e conhecimento adquirido, minha missão aqui na Terra, é fazer jus à vibração qual eu vim, se foi por escolha ou obrigação, não sei dizer.
Claro que a vibração de Xangô traz muitas qualidades, além dessas que eu citei, geralmente são pessoas amigas, justas, entre outros adjetivos que não convém dizê-los para que eu não seja apologético à vaidade.
Agora com as qualidades, também se vê os problemas, geralmente são ciumentos, violentos, possessivos, orgulhosos e arrogantes. Pois bem, aí é onde começam os problemas, muitos médiuns, como eu mesmo já conheci vários deles, dizem: Eu sou ciumento por causa do meu orixá; Ah, é culpa do meu orixá eu ser assim, entre outras desculpas fúteis e infundadas.
Aquele que está acomodado com seus problemas e não pensam em mudá-los, não merecem galgar os degraus da evolução, é muito fácil culpar o orixá e acomodar-se aos problemas que em vários sites de Umbanda costumamos ler; Isso é muito simples, ah, eu sou assim por causa da minha Oxum.
Com o perdão da palavra, isso é coisa para ignorantes, não devemos nunca ficar parados e inertes com a situação que vivemos, sim, devemos sempre aprender, crescer e mudar, superar os nossos problemas, talvez, justamente eu vim sob os auspícios de Xangô porque eu fiz jus pelas qualidades que tenho e também por ser capaz de superar os meus problemas que já vem de outras vidas, se é normal um filho de Xangô ser possessivo, então é imperativa a sua superação, para que possamos “positivar” ainda mais essa energia e superando os defeitos, irrefutavelmente aumenta-se o número de qualidades.
O fato de se acomodar com seus problemas e culpar o orixá é digno de um covarde, e infelizmente esse tipo de atribuição ainda existe em muitos médiuns umbandistas.
E aquele que conhece o seu defeito e é incapaz de corrigi-lo por acomodação, é muito mais ignorante que aquele que ainda não tem ciência do seu próprio problema.
Portanto, é mais claro que o Sol que sempre estar sob influência vibratória, mas é imperativo que para galgarmos os degraus, primeiramente precisamos estudar, esse estudo vira uma espécie de conhecimento, e aliada à experiência, torna-se sabedoria.
Então, caros leitores, o orixá não tem defeitos, talvez a sua vibração traga assim algumas TENDENCIAS, mas acomodar com essas tendências aceitando ser um presente do destino, foge às regras do Livre-Arbítrio, uma vez o Sr. Chico Preto disse: O Livre Arbítrio é tão sagrado que nem Deus interfere, então não vamos acomodar com esses problemas psicológicos e culpar os orixás, devemos sim, aceitá-los e com nossas qualidades, aprender a superá-los e vencê-los, pois somente assim, entraremos na Senda Divina.
E vale lembrar que Nenhuma influência é mais poderosa que nossa própria força de vontade.
Talvez a vibração do Orixá possa sim formar o nosso caráter, mas não os nossos desvios, as qualidades que trouxemos, podem perceber que geralmente são as primordiais para superação dos defeitos, lembrem-se disso.
Não culpem os orixás pela sua personalidade e nem tampouco pelos seus problemas, culpem a vocês mesmo que os seus próprios pensamentos os levaram a isso, os fizeram entrar nessa vibração, então nada melhor que nós mesmos, para poder suprí-los.
Em relação ao biótipo, é outra constante, geralmente os filhos de Xangô são troncudos, possuem uma ótima saúde e uma forte estrutura óssea, e geralmente têm tendências a engordar, e repito TENDÊNCIAS.
Uma filha de Oxum na casa, que também é um orixá que seus filhos têm tendência a engordar me disse: É um saco ser gorda, minha Oxum bem que podia me dar um copo legal, faço de tudo por ela e continuo essa anta.
Questionei a dieta dela, e para quem almoça praticamente 3x ao dia e janta 2x ao dia, realmente a Oxum é culpada por fazê-la ter tanto apetite. É mais um caso da acomodação, a tendência não influencia em nada sua força de vontade, assim como dizem dos signos do zodíaco, as estrelas ditam tendências, mas não todo o seu destino.
Tanto o biótipo quanto a personalidade, sofremos sim certa influencia desde o nascimento, mas antes dessa influencia, Deus nos forneceu a Força de Vontade e o Livre Arbítrio, que pode “quebrar” essas tendências negativas da qual viemos.
Lembrem-se, o Orixá não é culpado pelos seus problemas, nem seus desvios, não é culpado pelo seu excesso ou falta de peso, temos sim características provenientes da vibração da qual estamos sujeitos, isso é fato, mas a persistência e fé, além do amor, está acima de qualquer coisa, não aceitem as condições desfavoráveis e nem se acomode com os problemas, você, e somente você, é capaz de mudar o seu Mundo, o orixá é apenas um presente Divino para que com a ajuda dele, você possa crescer como ser humano.


Xangô é justiça, devo ser justo, é minha obrigação atuar com justiça para fazer jus à Luz da qual eu vim, do conhecimento ao qual acumulei em minhas existências, devo estimular a intelectualidade, até a inteligência se expande, não é limitada e nem destinada, devo aprender para talvez passar para as pessoas, Xangô tem certa influência sobre os dons da cura, portanto, devo ser um médium que procura visar o bem estar físico e mental do próximo, Xangô influencia também o meio acadêmico, devo ter didática para o pouco que eu sei, poder instruir aqueles que iniciam sua jornada evolutiva, e assim por diante.
Sinta quais são as qualidades que você foi presenteado pra essa sua existência, sinta o porque você recebeu como energia, como vibração, tal Orixá, faça jus às qualidades das quais você veio para a Terra, cresça, torne-se a imagem dessa vibração nativa e tudo o for ruim, supere para que “positive” essa sua vibração e que você galgue mais um degrau nas escadas da Evolução.


Neófito da Luz

RESPOSTA ÀS TREVAS


I - Dedico este texto aos tarefeiros do bem, de todas as correntes de pensamento.

Há os que realizam passes, práticas bioenergéticas, Apometria, consolação, esclarecimento, cura, conselho fraterno. Há os que escrevem livros, ministram aulas e proferem palestras. Não importa como prestamos assistência ao próximo, desde que o façamos com dignidade e honestidade de propósito. Estamos na mesma condição: vivemos em mundo de provas e expiações, somos falíveis, cheios de defeitos, em busca de reforma íntima e de servir à humanidade.

Um dia chega um espírito obsessor de uma manada de assediadores extrafísicos. Aponta o dedo para o nosso repertório de erros, praticados nesta e em outras reencarnações — como se o obsessor tivesse errado menos.

Nessas horas temos de dar uma resposta à altura — não é para convencer o obsessor, mas para proteger nossa própria auto-estima de assédios morais que, muitas vezes, levam a pique preciosas oportunidades de melhoramento íntimo e projetos coletivos em benefício de toda a sociedade.

Este texto é genérico e, portanto, possui as limitações da generalidade. Porém, fornece argumentos lógicos e honestos, complementados por notas de fim.

II - Sim, pratico muitos erros — alguns até lúcidos —, mas reencarnei com coragem e estou aqui na luta, errando ainda, mas acertando também (1).

Sim, tenho minha “folha corrida” de defeitos, mas estou aqui enfrentando, na marra, os desafios da reencarnação, enquanto você continua neste atraso de vida, acumulando débito, perseguindo os que estão reencarnados (2).

Sim, sou um velho espírito em novo corpo, mas não sou a mesma pessoa que você me conheceu séculos atrás (3).

Sim, tenho medo, vergonha e vacilo na auto-estima e no perdão, mas embora falhe, procuro dar o exemplo com minhas atitudes — não doutrino ninguém, nem peço a outrem para fazer o que não consigo (4).

Sim, às vezes cometo velhos erros, mas não sou o mesmo. Mudei a mim mesmo e mudei meu projeto de vida. Só mudará amanhã quem tenta hoje (5).

Sim, minhas fissuras cármicas são muitas. Se sou vítima, sou vítima de mim mesmo. Mas, pelo menos, não mais prejudico ninguém por perversidade (6).

Sim, minha ignorância é patente e minha teimosia também, mas tenho estudado bastante e, mesmo ainda vulnerável a armadilhas do ego, sirvo à humanidade à minha maneira (7).

Sim, tenho momentos de hipocrisia, mas nem tanto quanto as trevas e seus assediadores, que optaram por insistir no mal e sabem do mal que praticam, em desafio inócuo à Lei Eterna, à qual me submeto da forma que posso (8).

Sim, às vezes fujo das minhas responsabilidades e da realidade que me cerca, escondo-me no ócio, na preguiça ou no vício. Mas persisto, volto à luta por dignificar a vida e a esperança de mim mesmo (9).

Sim, nem sempre estou em paz comigo mesmo, nem sempre tenho discernimento, nem sempre faço a escolha mais ponderada, mas não vivo preso ao ódio e entregue a projetos de vingança (10).

Sim, tenho momentos de blasfêmia e xingamento. Mas também tenho, em meu íntimo, melhorado na prática da gratidão, do perdão e do amor ao próximo (11).

Sim, ainda tenho atitudes de arrogância, orgulho, egoísmo e vaidade, mas já consigo vivenciar momentos de sincera modéstia e humildade sadia (12).

Sim, não sou boníssimo, mas não tenho má índole. Melhor caminhar em câmera lenta para frente do que estagnar ou caminhar para trás (13).

Sim, não estou no “céu”, nem o mereço, mas já sintonizo com ambientes mais elevados do que aqueles com os quais tinha afinidade em meu passado mulimilenar ou mesmo recente (14).

Sim, sou fraco, mas enfrento, assim mesmo, as vicissitudes da vida e ajudo meus companheiros de jornada evolutiva, pondo em prática alguns bons exemplos de conduta, frutos da minha perseverança no melhoramento íntimo (15).

Sim, estou sempre tentando, de novo. Às vezes, fracasso. Tenho minhas recaídas. Mas persisto. Há tempos reneguei o fracasso maior de teimar na prática do mal lúcido e consciente (16).

Apesar de meus erros, não perco meu tempo monitorando a desgraça alheia. Foco minhas energias em melhorar, o que, inexoravelmente, conseguirei (17).

III - Este texto-resposta foi criado pensando nos obreiros anônimos dos centros, templos, casas, lojas e institutos, de cunho religioso, esotérico ou espiritualista.

É preferível errar — com o perdão da expressão chula — sendo “meia-boca” ao trilhar o caminho do bem do que primar pela excelência na prática do mal (esta, sim, é o maior empecilho à evolução inexorável do espírito, o maior gesto de fraqueza e estupidez que alguém pode ter).

Magos negros e seus asseclas baixam em casas de assistência, listam o cabedal de erros e incoerências dos obreiros, sem ouvirem uma refutação substancial e realista.

Não adianta apenas repetir à exaustão frases de efeito tiradas do Evangelho. Sejamos contundentes quando necessário e, ao mesmo tempo, lembremos que melhorar a si próprio é uma escolha de foro íntimo, que depende da nossa perseverança.

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NOTAS:

(1) Erro lúcido não se confunde com a consciente e lúcida opção pelo mal (opção das trevas): erro lúcido significa comportamento consciencial patológico, compulsivo, devido a uma brecha cármica, diferente do mal lúcido, opção das trevas.

(2) Magos negros são exímios fujões da reencarnação. Sabem que não podem enganar as leis cármicas e que, por isso, vão sofrer terrivelmente quando reencarnarem — estamos em situação menos grave porque estamos reencarnando periodicamente e, a cada reencarnação, nos melhorando, ainda que à custa de muita dor e sofrimento.

(3) Assediadores extrafísicos perseguem seus desafetos. Os obsessores tentam convencer (mesmo que por meio de sugestões subliminares) os obsediados de que estes não mudaram, mas apenas se esconderam em novos corpos. Não interessa. Estamos enfrentando as difíceis condições de uma reencarnação em um mundo de provas e expiações e, a cada reencarnação, evoluímos, embora nem sempre com a rapidez que gostaríamos.

(4) O problema não é possuir defeitos, mas querer convencer um obsessor a perdoar, quando você também não perdoa. Jamais peça um espírito para fazer o que você ainda não conseguiu. Tenha consciência das suas próprias fissuras. Mais psicologia aplicada, menos demagogia.

(5) Temos compulsão a repetir os erros do passado. É importante tentar melhorar todos os dias e tomar consciência desse processo.

(6) Todo obsessor aproveita as fissuras cármicas, os aspectos negativos da personalidade do obsediado. Faz isso de forma consciente, intencionado à prática do mal. Se você tem essa fissura, a culpa é sua e não do obsessor — ele apenas entra pela porta aberta que temos de suar para fechar em definitivo.

(7) Não importa o que você é, algum bem você pode fazer. Eu uso meu talento de escrever e lecionar, minha mediunidade e projeção (viagem astral). Se você sabe cantar, cante músicas com letras positivas. Se sabe se comunicar verbalmente, fale coisas boas (benéficas à humanidade). Se sabe distribuir sopa, distribua. É importante que faça alguma coisa em prol de todos. Usar este texto somente como oração decorada de nada adianta — tem de ter ressonância em seu coração.

(8) Todos somos falsos em algum nível. Temos, por exemplo, as máscaras do ego, bem como as máscaras sociais, profissionais e sexuais. A pior hipocrisia é a do mal lúcido e consciente, própria de espíritos trevosos que têm a desfaçatez de apontar os erros dos tarefeiros do bem, de gente que, mesmo com suas imperfeções, efetivamente ampara a humanidade, na medida de suas possibilidades.

(9) Há muitos tarefeiros em duras provas cármicas, lutando em sua intimidade solitária para melhorar. Precisamos perseverar. As trevas se alimentam da falta de esperança. O viciado tem tendência a procurar o vício — nestes casos, só o amor auxilia, com eficácia muito além das críticas dos colegas de jornada evolutiva, que não possuem esses vícios, mas possuem outras brechas cármicas também profundas. Se há disputa em casa de assistência, o obsessor já entra se achando o dono da razão.

(10) Sabemos que perdoar é difícil — nem por isso, devemos fazer poupança de ódio ou ressentimento em nossos corações. Tem gente que todo dia deposita mais um pouco de ressentimento na poupança do coração. Se, no momento, não há condições de praticar o perdão, que, ao menos, não sejam alimentados sentimentos tão francamente negativos como o ódio, sintonia certa para obsessores.

(11) Não adianta proselitismo moralista — mais do que não ajudar, atrapalha, por passar a impressão de que só vale a pena a conduta moral ideal, absolutamente irrepreensível, o que nos desanima, considerando o precário estágio evolutivo da humanidade terrestre. Temos nossos rompantes de estupidez. Porém, temos também momentos de bênção e poesia — se não têm, crie-os. A evolução espiritual não se faz da noite para o dia, em saltos quânticos.

(12) Apesar dos nossos rompantes, mantém-se indispensável buscar — intensamente e com sinceridade profunda — a modéstia, a paciência e o perdão sinceros. Conheça a si próprio e se esforce para não repetir os erros passados. Não se culpe, não se condene e procure não deixar a auto-estima cair. É preciso buscar autoconhecimento por meio de meditação e reflexão — técnicas diferentes e igualmente eficientes.

(13) Não somos nem anjos nem monstros — temos atributos de um pouco dos dois. Piores são as trevas que, por escolherem a maldade lúcida, agravam a própria “folha corrida” cármica dia-a-dia, em círculo vicioso. Já nós, pelo menos, avançamos na senda evolutiva, ainda que lentamente.

(14) Orai e vigiai, orai e bioenergizai. Façamos a nossa parte, tendo prudência e vigilância em relação a nossos pensamentos e sentimentos e mantendo as orações e as práticas bioenergéticas em alto nível.

(15) As trevas são covardes: atacam em silêncio, dispondo de invisibilidade e se aproveitando da ignorância e da arrogância humanas. Nós, tarefeiros do bem, apesar de nossos defeitos, temos a virtude de trabalhar com a cara limpa.

(16) A gente tenta, fracassa e, às vezes, desanima. A vida é para isto: perseverar. Se você se entrega, perdeu a razão. Fracassadas são as trevas, que optaram — de forma lúcida e consciente — pela sistemática prática do mal. Terão de pagar ceitil por ceitil, em dezenas de reencarnações.

(17) Quer pobreza de espírito e atraso de vida maiores que vigiar (e fofocar sobre) os erros alheios? Quem faz isso tem a vã pretensão de preencher o vazio interior com o prazer de manchar a reputação dos outros.


Por Dalton Campos Roque


MUDANÇA, A CHAVE QUE ABRE PORTAS

Mudança é a chave que lhe abrirá todas as portas, mudará seu coração e sua mente. Saiba simplesmente que cada mudança é para o bem do todo, sejam elas mudanças pessoais, mudanças no país ou no mundo.

"Como é importante adotar a atitude certa na hora de doar. Doe sem alarde, com segurança e, acima de tudo, com amor e alegria. Tudo que é dado de má vontade carrega más vibrações e não resulta em nada de bom. Certifique-se que tudo que você faz seja feito com amor, mesmo que você não entenda bem porque está fazendo. A tarefa mais simples pode redundar em resultados surpreendentes e maravilhosos se for feita com amor. Portanto, deixe o amor fluir livremente em tudo que faz. Perceba que o que você está fazendo é necessário e que nenhum serviço é pequeno ou insignificante. Quando todas as almas doam o melhor de si, o peso das responsabilidades não é assumido só por uns poucos. A carga compartilhada se torna mais leve para todos, ao ponto de se transformar em verdadeira alegria e prazer. Policie suas atitudes e contribua para a alegria e o bem estar do todo."

"Se as coisas não correram muito bem ontem, não se preocupe; já passou e você não pode fazer mais nada. Hoje já é outra história: o dia se abre à sua frente intocado e sem manchas, e depende de você fazer dele um dia maravilhoso. Como é que você começa cada dia? Lembre-se que ninguém tem nada com isso; depende apenas de você a maneira como seu dia vai se desenrolar. Tente começar seu dia com paz interior e contentamento, aquietando-se e deixando esta paz o preencher e o envolver. Não se apresse a começar o dia despreparado e sem harmonia ou você carregará esse estado de espírito pelo dia afora e isso afetará não somente o seu dia, mas também as almas com as quais você entrar em contato. Depende de você escolher como o seu dia vai ser. Por que não escolher já?"

"Mudança é a chave que lhe abrirá todas as portas, mudará seu coração e sua mente. Quando sua segurança está em Mim, você não tem medo das mudanças, por mais drásticas que elas pareçam. Saiba simplesmente que cada mudança é para o bem do todo, sejam elas mudanças pessoais, mudanças no país ou no mundo. Aceite que elas são necessárias e as acompanhe. Siga em frente e para o alto quando Eu lhe disser que o melhor ainda está por vir. Você achará o novo muito mais interessante do que o velho à medida que você se incorporar a ele sem resistência. Por que tornar as coisas mais difíceis para si mesmo? Nada fica na Minha mão. A bola já começou a rolar: o novo dia está aqui e você só será parte dele se o aceitar e fluir com ele; do contrário, você será deixado para trás."

"Como é que você espera crescer sem ser esticado, sem ser testado? Onde é que você coloca sua fá e sua segurança? De que fonte você se abastece de força e poder? Você está tentando viver sua vida confiando na sua própria força e energia para conseguir isso? Se este é o caso, você não aguentará por muito tempo as pressões e tensões à sua volta. Mas quando você colocar tudo em Minhas mãos e Me permitir guiá-lo e dirigi-lo, você conseguirá tudo, porque para Mim tudo é possível. Você sente que o fardo que carrega é pesado demais e que a tarefa está além de suas forças? Por que não colocar sobre Mim suas cargas e preocupações e Me deixar pilotá-lo através das águas turbulentas? Eu o levarei para águas calmas e o livrarei de todas as pressões quando você tiver fé e confiar totalmente em Mim."

ps.: Texto extraído do livro:"Abrindo Portas Interiores", autor: Eileen Caddy; Ed. Triom.

Os Sete Princípios Básicos do Conhecimento..."A Tábua de Esmeralda"

Os sete princípios são:

1 - do Mentalismo:
a mente é tudo. O Universo é mental. Por sobre tudo aquilo que conhecemos há o plano de um Espírito Maior que não podemos conhecer. Ele é a lei. O Todo-Poderoso está em tudo!

2 - da Correspondência:
como é em cima, é embaixo; como é embaixo, é em cima. Tudo se corresponde. As mesmas leis que atuam sobre o homem atuam sobre uma lagarta ou uma estrela. Assim como os astros se deslocam no céu, seguindo um princípio inteligente, assim é com nossas vidas; devemos interagir em relação ao universo que nos cerca com sabedoria; então, cumpriremos o plano divino.

3 - da Vibração:
nada descansa, tudo se move. Nada desaparece, tudo se transforma. Há vida em tudo, pois tudo possui energia!

4 - da Polaridade:
tudo é dual. Tudo tem dois pólos. Os opostos são idênticos, da mesma natureza, porém em diferentes graus. Os extremos se tocam.

5 - do Ritmo:
tudo flui, fora e dentro. Tudo tem suas subidas e descidas. O sábio deve saber comandar os ciclos vitais, seguindo o seu fluxo, nunca violentando-os! Ele sabe que tudo possui sua época e que a balança oscila de acordo com o peso específico de cada ação. O sábio deve ser puro equilíbrio!

6 - da Causa e Efeito:
qualquer causa tem seu efeito. Qualquer efeito tem sua causa. Tudo acontece de acordo com a Lei. Nada escapa dela. A cada ação devemos antever a sua reação. Assim, seremos sábios em nossas decisões e promoveremos a paz e a felicidade entre os homens!

7 - do Gênero:
tudo tem seu princípio masculino e seu princípio feminino. O gênero se manifesta em todos os níveis da existência. Todo o espírito é co-criador. Algumas vezes somos pai, outras mãe, logo o potencial criador está dentro de cada um!

ps.: Escrito por "Hermes, o Trimegisto, o Três Vezes Grande"(sábio que se tornou deus aos olhos do povo egípcio. Ele era Toth, o deus da sabedoria, da medicina e da magia, cultuado em Jemenu (atual Hermópolis), o verdadeiro pai da medicina.

Texto extraído do livro "AKHENATON - A Revolução Espiritual do Antigo Egito". (Editora do Conhecimento)

"Aceitemos as mudanças que estão por vir, sem nada temermos,
só assim viveremos o céu em nós"

postado por Silvio Salzedas no grupo Espiritismo & Umbanda na Apometria

POR AMOR A ESPIRITUALIDADE



Certa vez em uma reunião em nosso terreiro perguntou-se::

-por que você entrou para a Umbanda?
com  23 médiuns que participavam da casa, cada um deu um motivo para sua entrada na Umbanda,um era por que estava com problemas financeiros,outro era por problemas de relacionamento,outro por doença, outro por que gostou,etc...
Somente dois disseram que era por amor a espiritualidade,a sua espiritualidade,para cuidar de sua espiritualidade.
A grande diferença entre as pessoas,médiuns que entram para a Umbanda,não é tão grande assim,na verdade é simples.

A diferença é simplesmente: o "AMOR".

 Sim, aquele  que assume seu compromisso espiritual dentro de uma casa de Umbanda,Candomblé,etc... por amor,amor a espiritualidade,amor a sí próprio,sabe que que estará alí para o que der e vier,com comprometimento,humildade,simplicidade,etc..
Porém, aquele que assume seu compromisso espiritual para resolver seus problemas pessoais,para que seu relacionamento melhore,para  ter um cargo melhor em seu emprego,etc... podemos ter a certeza que virão problemas,decepções,falta de comprometimento para com a casa,com o dirigente,falta de respeito com os irmãos.
Virá aí,a soberba,o status,o querer ser mais que o outro,criando discordia,fofoca,etc...

Aquele que descobre sua espiritualidade,e assume realmente com amor, aquele compromisso espiritual já acordado na espiritualidade, terá comprometimento consigo mesmo,irá buscar conhecer,aprender,evoluir.
Sua dedicação é expontanea,sua participação é assídua,sua disponibilidade para ajudar a todos estará sempre em alta.
Esse sim, podemos ter a certeza que veremos grandes mudanças,veremos EVOLUÇÃO.

É aquela velha história:
-quantos filhos a sua casa tem?

Façamos uma análise,de nossos comportamentos,atitudes,etc... qual será realmente o motivo que nos levou a assumir um compromisso dentro da religião em que estamos.

-Será que temos o comprometimento conosco?
-Será que evoluimos nesse tempo todo em que tomamos a atitude de realmente trabalhar com a espiritualidade?

Por amor a espiritualidade,a nossa espiritualidade,será que cuidamos de nós primeiramente,buscamos conhecimento,buscamos errar menos,estar preparados um pouco mais,para podermos ajudar o nosso próximo assim como nos ajudamos?

Por amor a espiritualidade,será que abrimos mão de certas regalias da vida cotidiana,das festas,das viagens de férias,etc...para estarmos enfurnados dentro de um terreiro dias e dias a se dedicar aos nossos irmãos,buscando colaborar para o bem de nós mesmos e consequentemente de todos.

Sim, consequentemente de todos,por que se for por amor a espiritualidade,a nossa espiritualidade, faremos o bem primeiramente a nós e consequentemente ao próximo.
Por que, o que é bom pra mim,é bom para meu próximo, e muito melhor ainda quando é feito por amor,com amor.

Pensemos nisso,e façamos uma análise até onde vai o nosso AMOR A ESPIRITUALIDADE.

Axé a todos,
Aurea Oliveira