terça-feira, 2 de abril de 2013

 planetária e mudanças nos costumes  

Transição planetária e mudanças nos costumes
Em nenhum outro momento da História houve uma mudança tão rápida nos costumes e nas regras da sociedade. Sabemos que isso se deve ao fato de vivermos em pleno período de transição planetária. A Terra está deixando de ser um planeta de provas e expiações para se tornar um planeta de regeneração.
Alguns mais afoitos pensam que o mundo vai acabar. Outros torcem para que isso aconteça (!) Mas a mudança se processa sem que seja preciso desligar tudo pra depois ligar tudo de novo. A transformação está ocorrendo, cada vez mais depressa.
Talvez você não saiba, mas a civilização humana tem entre seis e vinte mil anos, dependendo das fontes. E em todo esse tempo, vigoraram praticamente as mesmas regras. Modelo familiar patriarcal, com o homem no comando absoluto da família ou do clã familiar. As profissões e ocupações passavam de pai pra filho, sem possibilidade de escolha. Se o pai fosse comerciante, o filho seria comerciante. Se o pai fosse lavrador, o filho seria lavrador. Se o pai fosse sapateiro, o filho seria sapateiro. Se o pai fosse escravo, o filho seria… você sabe.
A mulher, na sociedade, exercia papel secundário. Isso até cinquenta, quarenta anos atrás. Havia muitas regras a serem seguidas. E que deviam ser seguidas, pois não havia a liberalidade de hoje. Em maio de 1968, na França, tornou-se conhecido o lema “é proibido proibir”. A intenção pode ter sido boa, muitos costumes arcaicos foram abolidos, muitos abusos tiveram fim. Mas o resultado é o que está aí…
Ao lado da liberdade de expressão, o abuso e o desrespeito com o próximo. Quantas vezes você já ouviu falar de agressões a professores por parte dos alunos? Você já parou pra pensar que tipo de cidadãos a sociedade está formando?  E a sociedade somos nós, você, eu e os outros. Por mais adiantado e esclarecido que seja o espírito reencarnante, se ele for mal orientado, não conseguirá desenvolver sua potencialidade.
Estamos formando uma geração inteira de adultos mimados e mal acostumados. Quando uma criança bate o pé e consegue controlar os pais, o que esperar dela no futuro? Paciência? Tolerância? Compreensão?
Sou totalmente favorável à liberdade. Mas descobri que a liberdade está no cumprimento do dever. Como a geração atual terá noção disso se os professores dão provas fáceis aos alunos com medo de represálias? Se os pais não impedem os filhos de nada para evitar “traumas”?
Não, não estou sendo pessimista. Como observador da História, sei que estamos melhores do que nunca em muitos aspectos. Mas espiritualmente nossa responsabilidade é enorme. Em nosso próprio interesse. A geração que está surgindo agora vai implantar as bases do novo modelo de sociedade que encontraremos em nossa próxima reencarnação. Isso mesmo. Em seu próximo passeio pela Terra, você vai encontrar aqui o fruto do que você está plantando hoje. E você terá que colhê-lo…
Nós precisamos saber, e precisamos ensinar à nova geração, que não existem culpados pelas coisas que nos acontecem. Nós somos responsáveis por nossas escolhas, por nossos destinos.
Se o aluno tira notas ruins, o culpado é o professor? Se o trabalhador ganha pouco, o culpado é o governo? Se o bandido comete crimes, a culpa é da sociedade? Se o jovem usa drogas, a culpa é dos pais? Tudo influencia no todo. É claro que estes fatores exercem influência. Mas quem determina o que será de nossas vidas somos nós mesmos.
Não me desespero, de jeito nenhum. Mesmo com todos os problemas que observamos, e você sabe que não mencionei quase nada, mesmo assim aposto muito na geração que desponta agora.
As informações às quais eles têm acesso são virtualmente infinitas. Seu processo de adaptação ao mundo é extremamente dinâmico. Acredito que eventuais arrependimentos e mudanças de rumo em suas trajetórias individuais serão muito mais fáceis do que seriam para as gerações que os precederam.
Devemos ficar atentos. Eles cuidarão de nossa casa até nós voltarmos…

Pais e filhos e as crianças índigo  

Pais e filhos e as crianças índigo
Você compreende seus pais? Não sei se algum outro vínculo afetivo exige tanta compreensão como em relação a nosso pai e mãe. Cada relação precisa de uma determinada qualidade obrigatória para a sua manutenção. Na relação conjugal é a tolerância, na relação entre irmãos o respeito, e por aí vai. Tudo pautado pelo amor, claro.
Mas compreender os pais é algo que devemos fazer, mais cedo ou mais tarde. Ter filhos ou não quase sempre é uma escolha, mas pai e mãe é compulsório. Se os escolhemos, foi antes de reencarnarmos, e sabe-se lá porque voltamos pra cá como filhos deles…
Filhos não vêm com manual de instruções. Não se aprende na escola ou na faculdade como educar filhos. É tudo na prática. Para quem recebe como filho um espírito amigo, parceiro de muitas vidas, o entendimento, a simpatia, os laços de amor facilitam a vida de todos. Mas isso não ocorre como um privilégio de uns poucos escolhidos. Isso ocorre por merecimento, por amadurecimento espiritual e objetivos nobres unindo pais e filhos.
No nosso estágio evolutivo, ainda é muito mais comum que recebamos como filhos antigos desafetos, velhos conhecidos com quem temos ajustes a fazer, companheiros de outras jornadas com quem contraímos dívidas, originadas de crimes e erros de toda espécie. A sabedoria infinita da Natureza faz com que recebamos às vezes um adversário ferrenho sob o disfarce irreconhecível de um bebê frágil e delicado, inspirando cuidados e carinhos.
A Lei de causa e efeito promove a oportunidade de reajuste sempre que a harmonia entre espíritos é quebrada. Cada vez que a harmonia entre dois ou mais espíritos for interrompida, a Lei de causa e efeito reconduz os partícipes dessa desarmonia para uma nova chance, para uma nova tentativa de fraternidade. E a forma mais eficaz dessa fraternidade acontecer talvez seja a convivência no mesmo lar, os laços fortes que unem mãe, pai, filhos.
Não é fácil ser mãe. Não é fácil ser pai. Não é fácil ser filho. Mas não estamos neste planeta pra achar facilidades. Aqui aprendemos a ser fortes, aprendemos a ser disciplinados, aprendemos a controlar nossos pensamentos, aprendemos a amar. Muitas mães e pais se cobram pelos erros que cometeram na criação de seus filhos. Mas essa cobrança, essa percepção do erro só vem com a experiência. Quando os erros foram cometidos, pareciam acertos. A esmagadora maioria das mães e dos pais deu o melhor de si mesma para os filhos, fizeram o que estava ao seu alcance.
É muito fácil perceber um erro depois que somos experimentados no assunto. Mas quando ele acontece é só mais um fato, mais uma ocorrência, mais uma tentativa de acerto. É bom se cobrar. É sinal de maturidade, é demonstração de busca de aperfeiçoamento, de reforma íntima. Mas essa cobrança interna não precisa gerar sofrimento. A única utilidade do sofrimento é alertar que houve um desvio da rota, que o caminho precisa ser corrigido.
Hoje se fala muito em crianças índigo. Busquei alguma coisa na literatura anos atrás, quando me deparei com o assunto, mas confesso que não formei opinião a respeito. Todos os autores se referem às crianças índigo como crianças especiais, que precisam de cuidados especiais. Não sei se é assim ou se não é assim. Mas se todos cuidassem de seus filhos como se fossem crianças índigo, se toda mãe e todo pai seguisse a orientação que se dá para lidar com as crianças índigo, todos os filhos seriam especiais. Filhos não vêm com manual de instruções. Mas as recomendações de como lidar e educar as crianças índigo deveriam ser seguidas em relação a toda e qualquer criança, índigo ou não. Seriam cometidos menos erros, haveria menos cobranças internas e aumentaria a compreensão dos filhos em relação aos pais.

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