segunda-feira, 22 de abril de 2013

Reencarnação



A alma que não alcançou a perfeição na vida corpórea para acabar de depurar-se, deverá sofrer a prova de novas existências voltando a reencarnar num corpo físico. Todos contamos muitas existências na carne, e é uma benção poder retornar ao plano de vida física, para , através de um corpo perecível, realizarmos as experiências para o nosso progresso, ou, submetermo-nos às provas e expiações para o resgate de nosso passado delituoso e construção de nosso futuro feliz. O número de vezes que o espírito retorna à carne depende do aproveitamento maior ou menor que for capaz de realizar em cada existência física, pois a cada nova passagem pela matéria, o espírito avança um passo na senda do progresso. Quem avançar com segurança obediente aos ditames da lei, progride com mais rapidez e liberta-se antes do jugo da matéria, emancipando-se da lei do retorno, e, tornando-se espírito bem aventurado.
Na Umbanda afirmamos a existência de um princípio permanente e individualizado, denominado, alma, espírito ou ego, que habita e anima o corpo humano, e que com a morte deste, e a permanência da alma num longo repouso nos planos mais elevados, ou mais baixos, passa a encarnar-se em outro corpo humano. Deste modo, as vidas corporais sucessivas, se enlaçam como pérolas, num fio, sendo este fio o princípio sempre vivente, e as pérolas as numerosas e diversas existências humanas na terra. Reencarnação pode significar, o ingresso repetido num invólucro físico ou carnal. Implica, desde logo, a existência de qualquer coisa permanente.

Como justificar o suicídio?
Em caso algum, o suicídio faz parte do plano de vida de uma pessoa; o homem é diretamente responsável por tal ato. Ainda que essa responsabilidade possa também ser partilhada por outrem. Há muitas variedades de suicídio. Uns para escapar às conseqüências de maus atos; outros, em virtude de um desequilíbrio mental, e alguns por nobres motivos. As conseqüências kármicas dependerão das causas e dos motivos.

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