sexta-feira, 26 de abril de 2013


Bebida na Umbanda

Olá amigos!

Um dos assuntos que gera preconceito com nossa religião é o uso de bebidas alcoólicas nos terreiros de Umbanda. Mesmo entre os umbandistas, dependendo do terreiro, esse tema é polêmico. 

Bem, quando entrei para a religião uma das primeiras coisas que aprendi é que dentro do terreiro uma rosa não é apenas uma rosa mas sim uma energia, uma fruta não é apenas uma fruta, mas uma energia, e assim todas as coisas utilizadas pelos guias ou utilizadas em oferendas, por exemplo, são energias que serão manipuladas para determinado fim.

Sendo assim o uso da bebida pelos guias de Umbanda e Quimbanda tem fundamento. 

O álcool representa em si a essência dos elementos: é líquido, veio da terra (cana), pega fogo e é extremamente volátil. É da própria constituição que se assemelha ao éter e assim à passagem do plano material para o etéreo. 

Não só do ponto de vista magístico, mas de outros pontos de vista existe a razão da utilização desse elemento. A bebida alcoólica serve para movimentar forças sutis necessárias a realização de algum trabalho ou movimentação magística. Junto com o fogo e com a fumaça (defumação e tabaco) são essenciais na destruição de campos deletérios e de vínculos realizados por feitiçaria. Ou seja, há uma razão para a utilização do álcool, sob diversos pontos de vista. 


Na religião católica o vinho é amplamente utilizado, simbolizando o sangue de cristo. 
Em muitas religiões da África o vinho de palma, entre outras bebidas com teor alcoólico, são néctares das divindades. Os Gregos possuíam uma divindade para o Vinho. Em religiões e cultos xamânicos e ameríndios, em situações determinadas, muitos pajés fazem uso de bebidas com características semelhantes às alcoolizadas.


Enfim, o álcool é um dos fundamentos da Umbanda e é muito utilizado na magia e nas mirongas, saber o porquê de seu uso e combater o preconceito quanto a ele somente engrandece nossa força e traz respeito aos fundamentos e a maneira de fazer caridade da Umbanda.

Saravá!

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