segunda-feira, 20 de maio de 2013

liuishtar | A INFLUÊNCIA DO MÉDIUM

A INFLUÊNCIA DO MÉDIUM

Quanto mais convicção, menor é a fascinação. Quanto mais respeito e fé, maior missão. O verdadeiro médium busca instrução.

O médium de bom conceito moral é aquele que não julga obter o privilégio da verdade, que sobretudo procura educar-se para quebrar a fascinação, pois esta tem conseqüências graves.

Fascinação nada mais é que uma ilusão do nível mental, ou ilusão criada pelo espírito no pensamento do médium, dificultando a capacidade de discernimento e julgamento.

Existem duas linhas paralelas. A linha comunicante e a linha receptiva. Entre as duas é imprescindível o respeito e a fé, tornando assim mais fácil a harmonia equilibrada dessas linhas. Sendo assim, um bom mediunato.

O médium por ser a linha receptiva, exerce grande influência secundária e assim surgem comunicações banais e sem precisão, que acabam por ser mensagens banais, e também levianas.

O médium pode receber um comunicado do astral, e por suas emoções, sua influência psíquica desiquilibrada, sua pouca instrução, seu egoísmo, seu orgulho e outros, pode fazer da mensagem do espírito, uma mensagem totalmente errônea e diferente da que tentou, com tamanho esforço, lhe sugerir. Não se preocupando o médium com o método e a forma de passar as palavras, as quais a mensagem cabia, torna-a errada.

O médium sem preparação, caba trocando a mensagem do astral por suas idéias pessoais, isto quando não tira, de suas próprias fantasias mentais, teoria das quais ele mesmo julga ser um bom resultado de comunicação, respeito e instrução, fugindo até da própria teoria espírita e da doutrina que é dar amor e passar a caridade.

O médium, às vezes, comete comunicações espirituais errôneas, levado somente por seu próprio impulso, dando mensagem sem perceber que isto não passou de reflexo pessoal.

Portanto, fica provado que a convicção, o respeito e a instrução levam o médium a exercer boa influência no incorpóreo.

Afinal, mais vale rejeitar dez verdades, que admitir uma mentira.

AFINIDADE, SIMPATIA E ANTIPATIA DOS ESPÍRITOS

Não se dá uma taça vazia a quem tem sede. Não se dá pão, a quem alimentado está. Não se dá bons espíritos a quem na maldade vive.

Força, pensamento, intenção, serenidade e afeto se atraem. O homem chama o espírito e este prontamente recebe o chamado. O homem sensato busca comunicações de espíritos superiores, que são aqueles que usam linguagem digna, nobre e elevada.

Os espíritos bons se afastam de homens levianos e maus, levando suas mensagens ao homem de bem, mantendo a aproximação e afinidade com estes, pois assim sua mensagem será sempre bem captada e registrada no melhor cumprimento do dever, da caridade e energia vital.

Os espíritos levianos não levam ao homem de bem, mensagens enganosas, pos este, tendo esclarecimento, não se deixa enganar. Fica claro, portanto, que o espírito sem esclarecimento leva sua mensagem ao homem também sem esclarecimento.

É de importante valia buscar boas intenções de pensamento. Reformular o íntimo. Ter boa intenção para com os outros. Aceitar os seus defeitos, corrigi-los e transformá-los em qualidades, procurando sempre fazer o bem. Desta forma, será mais fácil a ajuda e a proteção dos bons espíritos. Entrando na reunião espiritual somente cheio de amor e paz, ficará mais fácil a conciliação do astral superior, e ficará mais difícil a presença de obsessores e traidores da paz e da verdadeira mensagem.

Não é o nome que faz o espírito, e sim a mensagem que ele traz. E mesmo assim, a mensagem difere de local e circunstâncias, pois uma reunião emanada de bons pensamentos e vontade traz mensagens à altura. Quando não, os espíritos não podem atuar positivamente para as pessoas presentes, pois eles terão que se preocupar com os maus espíritos do local, afastando-os para longe, ficando mais difícil a total atenção às pessoas que os procuram, não sendo possível praticar a caridade.

Sejam equilibrados em um só pensamento. Desta forma terão paz, ajuda e proteção do astral superior.

O ENTUSIASMO DOMINADO

Já estamos com a faculdade mediúnica desenvolvida, ou a caminho do desenvolvimento. É essencial que não abusemos dela, pois a satisfação que proporciona a alguns iniciantes provoca o entusiasmo que precisa ser controlado. A mediunidade foi dada para uso benéfico e não para satisfazer a curiosidade vã.

Saibam que os espíritos não estão constantemente às suas ordens e que vocês correm o risco de serem enganados pelos mistificadores. Pergunto-vos:

1º) O médium pode entrar sempre, a qualquer hora, a qualquer momento em contato com a dimensão dos espíritos?

2º) A mediunidade é um dom que precisa ter domínio próprio? Auto-controle?

3º) O efeito incorpóreo é manifestado conforme a sua própria vontade?

4º) Tudo o que lhe ocorre na vida é nada mais que o efeito de sua própria mediunidade?

5º) Você como médium respeita a lei da causa e efeito?

Então irmãos, há tantos com tanta energia salutar vibratória e não dando importância para isso, renegando com tamanha renitência e impiedade, que acabam se perdendo pelos turbilhões de caminhos da vida, sem ter sequer, um sinal de paz interior em seu íntimo, transformando-se em ébrios, loucos e desesperados, sem ter sequer um pouco de alegria em suas vidas, somente por não aceitar a sua mediunidade. Pois irmãos, é só ter paz e instrução e dar aos seus semelhantes.

O profeta profetiza, o aluno aprende e o professor ensina, e tudo sai corretamente dentro da sua ordem. E o médium irmãos, busca a instrução de bons espíritos.

Feliz daquele que convive com os bons espíritos, somente na intenção de ser instruído e não no interesse de fazer pedido.

Espírito Cornélio â 04/11/78
Templo de S. Jorge - MG

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