Trabalham na hierarquia de Povo ou Banda sob a supervisão de Yemanjá.
Cada Banda chefia Sete Povos
= Da mesma forma que Banda executa sua tarefa tão complexa, os Povos
são ramificações especiais. Ainda não se apresentam com pontos riscados
próprios, na maioria das vezes trazem o nome da Banda para a qual
responde. Seus trabalhos são intensos, carregados de muita seriedade
mesmo que seja numa conversa descontraída. Sabedor de toda a
conseqüência dos maus receptores, ou médiuns despreparados se revela
como trabalhador incansável que desmistifica e desmascara o mal. Isto
feito auxilia no trabalho de purificação de todos envolvidos na teia
negativa.
Portanto a Gira dos
Marinheiros ocorre em dias especiais, conforme as determinações do
Mentor Espiritual da Fraternidade. Chegam cambaleantes em virtudes das
energias telúricas, quando estão em terra firme parecem estar
embriagados. Quando trabalham na beira da praia ficam mais parados,
estão em seu elemento as águas. Em nossos rituais são cantados pontos
para os Marinheiros, que podem conversar, cantar, girar enquanto
trabalham e quando se retiram. Giram como se levassem com eles todas as
mirongas, os maus fluídos que estiverem no local e nas pessoas.
Para iniciar na jornada
evolutiva, os espíritos passam por longos períodos a serviço de
hierarquias mais elevadas, aceitam a avaliação constante que são
submetidos. Os seres humanos possuem visões e interpretações diferentes
nos assuntos da espiritualidade. Para os espíritos a graduação não
possue a carga de libertação ou de privilégios, muito pelo contrário a
responsabilidade é uma constante. Quanto mais elevada a graduação,
maior a dedicação e vigilância.
Os trabalhos realizados
pelos Marinheiros são de fundamental importância, merecem nossa
gratidão e respeito. São espíritos humildes e iluminados que acompanham
as Mães d’água.
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